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Como funcionam os exames para monitorar a qualidade do sono?

Cuidados e Bem-estar

14 de novembro de 2023

Ter um sono de qualidade é fundamental para a saúde do corpo, tanto física quanto mental. No entanto, existem diversos fatores capazes de prejudicá-lo. Quando isso acontece, é importante pedir ajuda a um especialista para descobrir a causa e tratá-la. Nessas consultas, o médico pode indicar a realização de exames para avaliar a qualidade do sono. Veja quais são esses testes e como eles funcionam. 

Polissonografia é o principal exame para medir a qualidade do sono


De acordo com o médico do sono George Pinheiro, existem diversos exames disponíveis para verificar a qualidade do sono. “O mais conhecido de todos é a polissonografia em laboratório, que consiste na monitorização de diversas variáveis fisiológicas, como fases de sono, distúrbios respiratórios do sono, oxigenação do sangue, eventos musculares e ritmo cardíaco”, explica o profissional.

Há ainda outros métodos importantes, como a actigrafia, um exame que utiliza um aparelho capaz de detectar alterações no sono e avaliar os ciclos de repouso e atividade do organismo a partir dos movimentos do corpo. “Serve para avaliação do paciente noite após noite, principalmente quando há suspeita de alteração no seu ritmo biológico e para esclarecer casos de insônia não habituais”, completa Dr. Pinheiro. 

O especialista afirma ainda que muitos estudos estão sendo feitos ao redor do mundo para validar novas tecnologias relacionadas ao sono. “No Instituto do Coração (InCor) da Universidade de São Paulo, há uma pesquisa em finalização em que foi validado cientificamente um oxímetro associado via Bluetooth a um smartphone para o diagnóstico da apneia obstrutiva do sono. Muitas novidades virão em breve com mudanças positivas para a prática clínica da Medicina do Sono”, exemplifica.  

Histórico do paciente é fundamental para avaliar o sono


Vale lembrar, no entanto, que a avaliação da qualidade do sono passa ainda por uma conversa detalhada entre médico e paciente. Serão abordados
a hora de acordar e de dormir, os tipos de refeições, o ambiente familiar e de trabalho, hábitos noturnos e práticas de atividades físicas. 

“Tudo pode impactar a qualidade do descanso noturno. Após a identificação de fatores de prejuízo ao sono, o paciente segue para um exame físico direcionado para as queixas. A partir destas informações, o médico vai definir a necessidade de algum exame complementar e o melhor método para diagnosticar o distúrbio do sono de que se suspeita”, afirma Dr. Pinheiro.


Foto: Shutterstock

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