Por mais que o Carnaval seja motivo de celebração, diversão e alegria para muitos, a festa acaba gerando dor de cabeça àquelas pessoas que se deixam levar demais pela empolgação, esquecendo de alguns cuidados básicos com a saúde. O trato urinário, por exemplo, costuma sofrer durante as festividades, isso sem falar na proliferação de doenças sexualmente transmissíveis.
Fatores que prejudicam o trato urinário durante o Carnaval
Dois dos fatores que mais contribuem para que haja problemas no trato urinário dos foliões no Carnaval é a pouca hidratação e a contenção da urina. Como nos blocos de rua nem sempre é fácil o acesso à água e a outros líquidos importantes para promover a hidratação, assim como a banheiros, muitas pessoas acabam deixando para depois. Tais práticas podem acabar resultando em infecção urinária, especialmente em mulheres.
Além disso, como no Carnaval as pessoas passam muito tempo na rua, no calor (já que é verão), acabam suando demasiadamente, o que também é ruim para o trato urinário. O acúmulo de suor no corpo durante muitas horas facilita a ocorrência de infecções por fungos e bactérias. Por isso, recomenda-se evitar ficar muitas horas sem tomar banho nessas condições.
Risco de doenças sexualmente transmissíveis aumenta no Carnaval
Outra preocupação do Carnaval é o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis. Segundo o urologista Bruno Cezarino, essas doenças não se restringem ao vírus do HIV, hepatites e herpes. “A falsa sensação de segurança que o controle desses vírus proporcionou trouxe à tona diversas doenças menos conhecidas da população que podem ser tão ou mais agressivas, tais como sífilis, gonorreia e outras uretrites não gonocócicas, alem do virus do HPV”.
Para evitar essas complicações, deve-se usar sempre camisinha, que é a única forma de sexo seguro. “Mesmo o sexo vaginal desprotegido tem altas chances de contaminação de todas as doenças. O preservativo masculino ou feminino consegue proteger contra todas as formas de transmissão sexual de doenças e deve ser sempre utilizado em qualquer tipo de contato sexual, inclusive no sexo oral”.
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