search
Avatar Dr. Bruno Cezarino

Dr. Bruno Cezarino

Urologia

Biografia

Dr. Bruno Cezarino é urologista, colaborador do Setor de Uropediatria da Faculdade de Medicina da USP, além de médico do Corpo Clínico e membro do comitê de Vanguarda do Hospital Sírio Libanês. Fez residência de urologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Foi primeiro lugar no concurso de  cirurgia geral no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina na USP. É médico do Corpo Clínico e membro do Comitê de Vanguarda do Hospital Sírio Libanês e professor do curso de cirurgia urológica minimamente invasiva no mesmo hospital.

Artigos

Quais são os perigos a longo prazo de segurar a vontade de urinar?

Tão natural quanto sentir vontade de urinar é controlar este desejo, o que requer um trabalho físico e também mental, já que muitas vezes a bexiga parece “implorar” para ser esvaziada. Por ser algo absolutamente comum, muita gente sequer questiona esse hábito, mas é importante saber que ela pode trazer consequências negativas à saúde no longo prazo. “É muito comum que as pessoas segurem a vontade de urinar. No entanto, manter a urina na bexiga pode trazer diversas complicações como a infecção urinária de repetição. Também é possível que sejam afetados os rins, com hidronefrose, e que haja até mesmo a perda da função renal”, conta o urologista Bruno Cezarino. Segurar demais a urina traz riscos à bexiga e de lesões no sistema urinário Segundo o médico, quem costuma segurar o xixi demasiadamente no dia a dia pode estar contribuindo para desregular o próprio processo normal de esvaziar a bexiga, o que representa um risco e tanto. Em questão de anos o indivíduo pode desenvolver uma série de complicações que dificultam ou até mesmo impedem a execução da função. “Progressivamente a bexiga vai ter a sua capacidade aumentada, mas logo começará a perder seu poder de esvaziamento, retendo mais urina e promovendo, eventualmente, lesões no sistema urinário”, analisa Bruno. Controlar a vontade de urinar pode representar riscos à fertilidade Engana-se quem acha que segurar a vontade de fazer xixi pode apenas prejudicar o sistema urinário: a prática também pode trazer riscos à fertilidade. Felizmente, no entanto, as chances disso acontecer não são muito altas. “Na realidade, a fertilidade só pode ser prejudicada em casos de infecção urinária grave”, assegura o urologista. Foto: Shutterstock

A qualidade da relação entre médico e paciente pode afetar resultado de tratamentos?

Toda doença que é tratada com acompanhamento médico necessita que tanto o profissional quanto o paciente se entendam bem, pois um relacionamento harmonioso e de comunicação fluida e sincera tem mais chances de trazer resultados positivos. Quando um confia e acredita no que o outro diz, as consultas se tornam mais produtivas e o ânimo de ambas as partes tende a se elevar. É comum que pacientes apresentem alguma resistência, ainda mais no início de um tratamento, por não se sentirem confortáveis para falar de seus problemas com alguém que mal conhecem. Por isso, acabam muitas vezes sendo resistentes e não totalmente verdadeiros com o médico, o que, naturalmente, pode atrapalhar o diagnóstico, o tratamento ou o processo de recuperação. Médico precisa se comunicar com paciente para fazê-lo ter confiança de seguir com tratamento De acordo com o urologista Bruno Cezarino, a falta de honestidade do paciente para com o médico pode mascarar um diagnóstico e até levar a equívocos graves, inclusive com tratamentos desnecessários. “Isso frequentemente ocorre nos casos em que os acompanhantes do paciente se recusam a deixá-lo à vontade para se expressar ou quando o paciente omite situações clínicas por considerá-las vexatórias”, diz o médico. Cabe então ao profissional despertar naquele que se consulta a confiança necessária para se dispor completamente ao tratamento, com desejo real de progresso. “O médico que assiste o doente e se torna responsável pelo tratamento deve ter um extenso arsenal de comunicação com o paciente, tanto no sentido de prover a confiança necessária para o seguimento, quanto para conseguir explicar com clareza e sutileza determinada doença”, completa. Omissão de dados sobre a doença dos pacientes por médicos não é recomendada Bruno cita ainda os casos em que o médico opta por omitir dados sobre a doença do paciente para poupá-lo de sofrimento ou por achar que ele não teria entendimento suficiente sobre a doença. “Esse é um dos piores equívocos que podem ocorrer na relação médico-paciente”, afirma  o urologista. “Tanto erros de raciocínio clínico, quanto quebra de confiança do doente em seu médico são prejudiciais”, conclui. Bruno também faz questão de deixar claro que o médico não pode obrigar um paciente a seguir o tratamento proposto. O ideal é utilizar de estratégias que o façam querer isto por conta própria. “Normalmente falamos do potencial de melhora que o paciente pode usufruir se seguir o tratamento, ressaltamos os sintomas atuais do paciente e, eventualmente, entramos em contato com os familiares para ajudar, em caso de resistência”, explica. Foto: Shutterstock

Carnaval com saúde: Confira algumas dicas para manter a saúde do trato urinário durante a festa

Muitas pessoas utilizam o mês de dezembro para fazer um balanço de tudo que aconteceu de positivo e negativo ao longo do ano que está terminando e, claro, para estabelecer novas metas para o ano seguinte. No entanto, quem sofre com ansiedade, especialmente em níveis leves ou moderados, deve tomar cuidado para não deixar que essa sensação exagerada atrapalhe o cumprimento dessas resoluções. Falta de concentração causada pela ansiedade pode atrapalhar metas Segundo a psiquiatra Mônica Melo, a atenção deve começar já na hora de elaborar os objetivos, o que possibilita manter os pés no chão. “Muitas vezes, a pessoa ansiosa tende a estabelecer metas exageradas e inalcançáveis, agravando ainda mais o ciclo vicioso de autocobrança, piora da ansiedade e sentimento de incapacidade”, afirma a profissional. Além disso, os próprios podem acabar prejudicando as resoluções. “A pessoa com ansiedade pode apresentar dificuldade de se concentrar, insônia e preocupações excessivas, o que pode dificultar a execução de seus planejamentos”, destaca a psiquiatra Paula Alves. Mantenha uma lista com as resoluções mais importantes Durante o fim do ano, ao pensar nas metas, é necessário que o paciente ansioso crie uma lista com todos os seus objetivos e, segundo Mônica, peça a opinião de alguém próximo ou de um profissional da área da saúde para ajudá-lo a selecionar os mais importantes e a traçar um plano para conseguir alcançá-los. É também reconhecer suas vitórias. “Parabenizar-se por cada mudança realizada, por menor que ela pareça. Lembre-se que ter compaixão por você mesmo te estimulará a persistir nos seus ideais”, aconselha Mônica. Além disso, não se culpe pelos erros. Ninguém é perfeito e os erros fazem parte da vida e do processo de aprendizado. Foto: Shutterstock

Fazer sexo pode agravar problemas no trato urinário?

Problemas no trato urinário são muito comuns, especialmente nas mulheres, e podem ser agravados pela prática de atos sexuais. A prática não provoca diretamente as complicações no local, mas pode contribuir para que elas se desenvolvam ao facilitar a entrada de bactérias, as quais se aderem às paredes do sistema urinário.   Sintomas de complicações do sistema urinário podem ficar mais intensos com ato sexual   “Na verdade, fazer sexo pode aumentar sim a incidência de problemas no sistema urinário, nas mulheres. Isso ocorre porque a uretra feminina tem um trajeto mais curto e está localizada em uma região repleta de bactérias. O ato sexual pode facilitar a entrada dessas bactérias na bexiga, causando o quadro”, explica o urologista Bruno Cezarino. O sexo também pode tornar mais intensos temporariamente alguns sintomas tradicionais de complicações no trato urinário, tais como dor e ardência ao urinar, especialmente se o atrito na região for grande. Pode haver ainda dor durante a penetração, tornando um ato que deveria ser prazeroso em algo doloroso e desconfortável. Por isso, muitas pessoas optam por interromper a prática sexual até que o problema seja resolvido.   Como evitar que o sexo piore problemas no sistema urinário?   Há médicos que de fato recomendam ao casal parar momentaneamente com as atividades sexuais e orientam a busca por um profissional que trate a complicação. A ausência de tratamento pode provocar piora que necessite até mesmo de internação. “Problemas no sistema urinário nunca devem ser menosprezados. Vale a pena buscar um médico para avaliar sintomas e realizar o tratamento antibiótico adequado”. É interessante que o homem também faça o tratamento junto da parceira, pois de nada vai adiantar apenas ela se cuidar se ele estiver com alguma bactéria. O uso de preservativo também é uma opção indicada pelos profissionais durante o período em que a mulher estiver tratando o problema. “Durante o tratamento da complicação no sistema urinário, é prudente utilizar preservativos no caso de quem for manter as relações”.     Foto: Shutterstock

Converse com um dos nossos atendentes