Uma relação de confiança entre médico e paciente é fundamental durante uma consulta. É graças a ela que o profissional pode diagnosticar um problema de saúde com eficácia e oferecer as melhores opções de tratamento. Confiante, o paciente passa a acreditar e a entender a importância das medidas recomendadas.
Para manter essa relação, é preciso que médico e pacientes sejam sempre sinceros. É necessário que todas as etapas de uma doença e de seu tratamento, assim como as chances de cura, sejam devidamente explicadas. O paciente, por sua vez, não deve omitir ou alterar dados do seu histórico de saúde e deve dizer se está seguindo o tratamento.
O médico pode recorrer a outras fontes de informação
Segundo a psiquiatra Lee Fu-I, o profissional deve sempre acreditar no paciente, sua principal fonte de informação, mas deve estar atento a mentiras. “Cabe ao médico avaliar se há incoerências e solicitar mais dados para complementar o estudo do caso”, explica. Caso desconfie, o médico pode solicitar documentos e exames e pedir informações extras para acompanhantes.
A omissão de informações pode mascarar um problema grave de saúde e impedir seu diagnóstico. “Se um paciente não informa sobre um efeito colateral e interrompe o uso de um medicamento, o médico pode não conseguir entender o motivo de falta de aderência”, exemplifica Lee.
A honestidade torna o tratamento mais rápido
É importante que os dois lados sejam honestos para que o tratamento seja baseado em informações reais e que ambos possam contribuir para a melhora do paciente. Um histórico médico verdadeiro agiliza o processo de cura e ajuda a garantir uma melhora na qualidade de vida.