Uma das doenças respiratórias mais comuns, a asma era inicialmente dividida em quatro categorias: intermitente, persistente leve, persistente moderada e persistente grave. Mas, segundo o pneumologista Ramiro Sienra, essa classificação foi revista para separar os casos de asma em controlados, parcialmente controlados e não controlados.
Chiado e dor no peito estão entre os sintomas da asma
De acordo com o especialista, a entidade estadunidense Global Initiative for Asthma (Gina) utiliza quatro variáveis para classificar o quadro de uma pessoa com asma: “Se o paciente tem sintomas de asma diurnos ou noturnos (que são mais graves), se há necessidade de uso de bombinhas para aliviar os sintomas e se há limitação para fazer atividades físicas. Quanto mais variáveis um paciente tem, mais descontrolada sua asma está”.
Para Sienra, os sintomas não variam necessariamente de uma categoria para outra, mas sim de paciente para paciente. “Tem pessoas com mais sintomas de chiado no peito, outros com piora ao fazer atividades físicas e outros com queixa apenas de tosse seca”, afirma o médico. Além desses sintomas, a falta de ar, sudorese, ansiedade, dor no peito e confusão mental também podem fazer parte de um quadro de asma.
Como funciona o tratamento da asma
O objetivo do tratamento da asma é eliminar os sintomas da vida do paciente e, depois de obter o controle da doença, reduzir a quantidade de medicação necessária. Em alguns casos, esse objetivo pode ser mais difícil de alcançar, necessitando aumentar a dosagem dos medicamentos e até acrescentar outros fármacos.
Além do tratamento medicamentoso, alguns hábitos e precauções são importantes para reduzir o número de crises de asma. Evitar o contato com poluição, tinta, produtos de limpeza, poeira, mofo e ácaros, ingerir bastante líquidos no dia a dia, praticar exercícios de intensidade leve e moderada e sempre se consultar com um médico são atitudes essenciais para o sucesso do combate à doença.
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