A queda excessiva dos cabelos pode causar um impacto negativo na auto estima das pessoas afetadas, visto as mudanças que ela provoca na aparência. Os homens são o grupo mais atingido pela doença, porém, a calvície – também conhecida como alopecia androgenética – afeta também as mulheres, com suas particularidades específicas de acordo com o sexo.¹
A doença
A alopecia androgenética diferencia-se clinicamente de outras formas de alopecia porque nela, além da queda de cabelo, ocorre também um processo chamado “miniaturização” dos fios, ou seja, eles tornam-se mais finos, curtos e delicados, levando a uma diminuição do volume dos cabelos.²
Diferenças dos sintomas
Nos homens a alopecia androgenética faz com que a perda de cabelo se concentre no topo do couro cabeludo, e na região frontal (entradas). Já nas mulheres a queda é caracterizada por ser difusa, provocando o afinamento dos fios de cabelo, e menos intensa. A calvície atinge muito mais os homens do que as mulheres, e as alterações iniciam-se já na adolescência, tornando-se mais aparentes entre os 40 e 50 anos. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), cerca de 80% dos homens com mais de 80 anos sofrem com a doença.¹,²
Prevenção
A alopecia androgenética é uma doença genética, porém, alguns fatores podem provocar a piora do problema, como desregulações hormonais, a idade avançada e o uso de suplementação de hormônios masculinos. Tanto o sexo masculino quanto o feminino estão suscetíveis às consequências capilares que esses transtornos podem desenvolver. Pacientes com maior risco de desenvolver a doença podem ser identificados a partir da realização de exames genéticos, entretanto, não há como evitar totalmente o desenvolvimento da alopecia.¹,²
Atenção
Caso esteja enfrentando a perda de cabelo, não se automedique para realizar o tratamento. Procure um dermatologista, ele é o profissional especializado para analisar o diagnóstico.¹
Fontes:
1. Sociedade Brasileira de Dermatologia. Disponível em: https://www.sbd.org.br/cuidados/queda-de-cabelos/. Acesso em Fevereiro 2022.
2. Sociedade Brasileira de Dermatologia. Disponível em: https://www.sbd.org.br/doencas/alopecia-androgenetica/. Acesso em: Fevereiro 2022.