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Síndrome do túnel do carpo: o que é? Entenda os sintomas desse problema articular 

Você já ouviu falar sobre a síndrome do túnel do carpo? O nome pode parecer estranho, mas a doença, que afeta as articulações e pode ser bem dolorosa se não for tratada corretamente, é mais comum do que se imagina. Para explicar melhor os sintomas da síndrome do túnel do carpo, como tratá-la e outras dicas, a equipe do Cuidados Pela Vida contou com a colaboração do ortopedista de mão e punho Leonardo Kurebayashi, que tirou as principais dúvidas sobre esse assunto. Confira!     O que é a síndrome do túnel do carpo?   A síndrome do túnel do carpo nada mais é do que um problema de saúde crônico causado pela compressão do nervo mediano, localizado no punho. Como a passagem das estruturas (tendões, ligamentos, ossos etc.) é um canal estreito, essa região é chamada de túnel – o túnel do carpo.   Segundo Dr. Leonardo, essa condição médica é a neuropatia compressiva mais frequente do membro superior e afeta principalmente mulheres acima de 40 anos. A síndrome do túnel do carpo pode afetar uma ou ambas as mãos e além do punho, costuma afetar sensivelmente os dedos indicador, médio, anelar e principalmente o polegar.     Dor e formigamento são os principais sintomas  Os sintomas de síndrome do túnel do carpo são bem característicos: queimação e coceira nas mãos e dificuldade para fazer movimentos de “pinça” com os dedos é bem frequente. Porém, a dor e o formigamento na região são os mais comuns. “Um sintoma importante é a parestesia noturna, que é a queixa de despertar durante o sono devido ao formigamento na mão”, esclarece Kurebayashi.  Em alguns casos, também é possível perceber perda de sensibilidade e sudorese intensa nas mãos. O conjunto de sintomas dificulta ao paciente executar tarefas simples do dia a dia, como amarrar os sapatos, escrever, cozinhar, pegar objetos pela casa ou digitar em um computador. Além disso, Dr. Leonardo destaca que, por conta da parestesia, o sono pode ser prejudicado.    O que causa a síndrome do túnel do carpo?  As razões dessa condição médica são bem amplas. Alguns grupos de risco são tradicionalmente conhecidos, como gestantes e portadores de doenças metabólicas como a diabetes mellitus e o hipotireoidismo. Pacientes com artrite reumatoide, hipertensão ou amiloidose também tem maior propensão a desenvolver a síndrome do túnel do carpo.   Entretanto, o estilo de vida do paciente pode ser o pontapé inicial para esse problema. Pessoas que trabalham durante longas horas no computador, não costumam dar pausas na jornada de trabalho e com condições ergonômicas prejudicadas devem se preocupar com o desenvolvimento da doença. O tabagismo, consumo excessivo de álcool, sedentarismo e obesidade também são fatores de risco. O ortopedista, entretanto, explica que “dores no punho são o resultado de uma combinação de fatores e que mais pesquisas são necessárias para isolar o impacto específico do uso do computador”.    Tratamentos para síndrome do túnel do carpo   O diagnóstico da síndrome do túnel do carpo é feito por um ortopedista e quase sempre pode ser feito em consultório, a partir de critérios clínicos observados pelo especialista. Entretanto, é possível que em alguns casos o profissional solicite exames como raio X, tomografia, ressonância magnética ou eletroneuromiografia.   “Existem dois tipos principais de tratamento: o conservador e o cirúrgico”, afirma o Dr. Kurebayashi. Tratamentos mais conservadores incluem medicações antiinflamatórias, imobilização do punho, corticoides injetáveis, órteses, fisioterapia e terapia ocupacional, além de sessões de reabilitação. Caso não seja efetivo e o paciente ainda apresente problemas, intervenções mais ousadas podem ser consideradas.   “Em casos diagnosticados tardiamente ou quando o tratamento conservador não for eficaz,  a intervenção cirúrgica poderá ser necessária. O cirurgião levará inúmeros fatores em conta para decisão de tratamento: idade do paciente, risco cirúrgico, tempo de retorno às atividades, intensidade e duração dos sintomas e, principalmente, a experiência pessoal quanto às formas de tratamento”, diz o ortopedista.     Como prevenir a síndrome do túnel do carpo? A síndrome do túnel do carpo não é uma doença “evitável”, mas os riscos de desenvolvê-la podem ser diminuídos com hábitos saudáveis e a adoção de um estilo de vida mais leve, principalmente no que tange à prática de atividades físicas regulares. Porém, Kurebayashi destaca que medidas preventivas no ambiente de trabalho podem ser decisivas. “Pausas periódicas são fundamentais para aqueles que executam atividades repetitivas com os membros superiores”, finaliza o ortopedista.    

Primeiros Socorros para Epilepsia: O que fazer durante uma crise convulsiva

Quando se depara com uma pessoa tendo uma crise convulsiva devido à epilepsia, é crucial agir com calma e seguir procedimentos adequados para garantir a segurança dela. Aqui estão algumas orientações importantes para prestar os primeiros socorros durante uma crise epiléptica. Como Agir durante uma Crise Convulsiva por Epilepsia   Posicione a Pessoa Adequadamente: Deite a pessoa de costas em uma superfície plana e remova objetos próximos que possam representar perigo, como relógios, pulseiras e óculos. Certifique-se de que não haja obstáculos ao redor que possam causar ferimentos durante os movimentos involuntários.  Afrouxe as Roupas: Afrouxe as roupas ao redor do pescoço da pessoa para garantir uma respiração desimpedida durante a crise.  Não Segure a Pessoa: É fundamental lembrar que não se deve tentar segurar a pessoa durante a convulsão. Deixe-a debater-se livremente para evitar possíveis lesões.  Proteja a Cabeça da Pessoa: Durante a convulsão, é importante proteger a cabeça da pessoa, se possível, colocando algo macio sob a cabeça para evitar lesões.  Observe a Duração da Crise: Faça uma nota mental ou registre o tempo que a convulsão começou e quanto tempo durou. Informações sobre a duração da crise são importantes para profissionais médicos avaliarem a gravidade do episódio.  Mantenha a Calma: Manter a calma é essencial para evitar pânico, tanto para a pessoa que está convulsionando quanto para quem está prestando os primeiros socorros. Fornecer palavras tranquilizadoras pode ajudar a pessoa a se sentir mais segura após a crise.  Evite Restringir os Movimentos após a Crise: Após a crise convulsiva, é importante permitir que a pessoa se recupere naturalmente. Evite restringir seus movimentos ou oferecer alimentos ou líquidos imediatamente após a crise, a menos que haja risco de aspiração.  Informe Profissionais de Saúde: Após uma crise convulsiva, é importante informar os profissionais de saúde responsáveis pelo acompanhamento da pessoa com epilepsia. Eles podem revisar o plano de tratamento e ajustar a medicação, se necessário.   É importante ressaltar que quem presta os primeiros socorros durante uma crise convulsiva deve estar ciente de suas próprias limitações. Os primeiros socorros não substituem a avaliação médica profissional. Em caso de uma crise prolongada ou complicada, é crucial buscar ajuda médica imediata. Além disso, tenha sempre à mão os números de serviços de emergência, como o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ou números locais de emergência, para garantir uma resposta rápida em situações de crise. Em suma, ao presenciar uma crise convulsiva devido à epilepsia, seguir os passos adequados de primeiros socorros pode ajudar a garantir a segurança da pessoa afetada até que a ajuda médica profissional chegue.

Garganta irritada e tosse seca não são só alergia: conheça 4 causas desses sintomas

Se você é uma daquelas pessoas que está sempre sofrendo com garganta irritada e tosse seca, provavelmente já associou esses sintomas à uma doença alérgica, como rinite. No entanto, a Dra. Michelle Andreata, médica pneumologista da empresa especializada em home care Saúde no Lar, revela que esses sinais podem ser causados por outros fatores que vão muito além das alergias. Com ajuda da especialista, a equipe do Cuidados Pela Vida revela 4 possíveis causas para esses sintomas frequentes e as melhores opções de tratamento para lidar com a irritação na garganta e a tosse seca.   Garganta irritada e tosse seca: quais infecções respiratórias causam esses sintomas?   Uma das principais causas de garganta irritada e tosse seca são as infecções respiratórias. De acordo com a médica, quadros virais, como gripe e o resfriado são exemplos comuns dessas infecções que podem afetar a garganta e causar quadros de irritação. “Essas infecções são responsáveis pela maioria dos quadros de faringoamigdalite ou laringite, que são as principais doenças responsáveis por causar esse tipo de desconforto no paciente”   É importante ressaltar que a tosse seca pode estar relacionada a outras doenças. Outras infecções mais graves, como a pneumonia ou a bronquite, também podem apresentar esses sintomas. “Os pacientes asmáticos e os pacientes com DPOC também tem esse tipo de tosse com certa frequência”, atentou Michelle.    Além da alergia: sintomas que pode indicar um quadro mais grave   Embora a alergia seja uma causa comum de garganta irritada e tosse seca, é importante observar outros sintomas que podem indicar uma condição mais grave. Se você apresentar febre, dificuldade para respirar ou dor no peito, é essencial procurar atendimento médico imediatamente, pois esses sintomas podem ser indicativos de uma infecção respiratória mais grave ou de outra condição subjacente.   A pneumologista explica que os sintomas da reação alérgica geralmente têm um prazo para começar e terminar e vem em uma maior intensidade, de forma aguda, com crises que duram até uma semana. “Quando o tempo se estende para mais do que isso, já é hora de procurar ajuda médica. Isso vale também para doenças infectocontagiosas, como a faringoamigdalite, faringite e laringite, que são provocadas por vírus e têm duração média em torno de 7 a 10 dias”.    4 causas de garganta irritada e tosse seca:    Doenças respiratórias crônicas (asma ou DPOC)   A asma e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) são doenças respiratórias crônicas que podem causar irritação na garganta e tosse seca. Dra Michelle conta que na asma, por exemplo, a tosse tem como característica o chiado. “Ela pode acontecer também em quadros de infecção viral de via aérea superior e de via aérea inferior, como sinusites, bronquites. A diferença é que em asmáticos a duração desse chiado é superior a dez dias, podendo se estender para mais de mês e levar o paciente ao óbito”.   Já pacientes que possuem DPOC não possuem a presença desse chiado. Ele pode acontecer, mas não é mandatório. “A tosse acontece com mais intensidade pela manhã e está associada ao tabagismo ativo e passivo, à exposição de queima de biomassa, como a produzida pelo fogão a lenha e por fogos em matas. É comum que ela esteja relacionada à falta de ar, que vai tornando-se progressiva e pior à medida que o tempo passa”.   Refluxo gastroesofágico   O refluxo gastroesofágico, também conhecido como azia, ocorre quando o ácido estomacal retorna ao esôfago, causando irritação. “Ele também é uma das principais causas de tosse seca, especialmente aquela prolongada, que dura mais de quinze dias. Ela está relacionada também a infecções de ouvido e sinusites”, detalhou a médica. Caso o paciente note que o quadro está se repetindo, é interessante investigar a doença do refluxo e qual a sua causa.   Gotejamento pós-nasal    Outra causa comum de garganta irritada e tosse seca é o gotejamento pós-nasal. Isso ocorre quando o muco da cavidade nasal se acumula na parte de trás da garganta, causando irritação e tosse. “A pessoa tosse porque está gotejando essa secreção, principalmente ao deitar-se. Como ela vai em direção ao pulmão, existem vários receptores no nosso corpo que induzem essa tosse para que essa secreção não entre no pulmão e cause uma pneumonia. Enquanto a pessoa não conseguir mobilizar a secreção, ela continuará tossindo”, revelou a especialista. Esse gotejamento pode ser causado por alergias, infecções sinusais ou mudanças climáticas.    Ambientes secos ou poluídos    Ambientes ricos em poluentes, fumaça, fuligem podem irritar a via aérea de qualquer pessoa mesmo não alérgica. Já aqueles pacientes alérgicos, em ambientes ricos, por exemplo, em poeira ambiental, com resquícios ou pedacinhos de ácaros de insetos, acabam sendo mais sensíveis ao estímulo e tendo crises de tosse mais rápido e com maior intensidade.    “Existem pessoas que são alérgicas tanto a componentes ambientais, quanto a comida e, no segundo caso, depois de ingerir determinado alimento, desenvolve uma crise alérgica bem caracterizada por tosse seca e sem secreção”, esclareceu Michelle. O ideal é evitar ao máximo esses estímulos.   Tratamentos para garganta irritada e tosse seca: quando procurar ajuda médica?   Quando os sintomas persistem por um longo período de tempo ou se tornam cada vez mais intensos, chegou a hora de procurar ajuda médica. Como vimos, a garganta irritada e a tosse seca podem ser sinais de condições mais graves, como refluxo ácido, asma ou infecções respiratórias.    A Drª Michelle recomeda algumas medidas iniciais antes de se procurar ajuda médica: “Hidratação e o uso de calmantes, como chás e mel. Caso os sintomas persistam, é sempre bom procurar um médico. Só ele, através de uma anamnese minuciosa e exames, que vai conseguir fazer essa diferenciação da causa da tosse, sem diagnósticos atrasados, evitando, assim, que os casos se tornem mais graves”, alertou.   Caso as primeiras providências não tenham surtido efeito, a segunda opção de tratamento para aliviar garganta irritada e tosse seca é através do uso de medicamentos de venda livre. Pastilhas para garganta e xaropes expectorantes podem ajudar a aliviar a irritação e a promover a eliminação de secreções acumuladas. Lembrando que é super importante consultar um médico antes de comprar esses remédios para um melhor tratamento, mesmo que eles não precisem de receita.    Já em casos mais graves, o profissional pode prescrever medicamentos específicos para tratar as condições subjacentes. Por exemplo, se o refluxo ácido for a causa dos sintomas, podem ser receitados antiácidos ou inibidores da bomba de prótons para reduzir a produção de ácido estomacal. Para casos de tosse crônica causada por asma, podem ser indicados broncodilatadores ou corticosteroides.

Coceira na garganta e muitos espirros podem ser sintomas de rinite alérgica. Veja como lidar com essa condição!

Coceira na garganta e espirros frequentes são incômodos que muitas pessoas enfrentam, principalmente em certas estações do ano como na primavera. Esses sintomas podem ser muito mais do que um incômodo passageiro. Na verdade, eles são possíveis indicativos de um quadro de rinite alérgica, uma condição comum que, de acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), afeta 30% da população brasileira. Para obter uma compreensão mais profunda dessa condição, recorremos à Dra. Danielly Andrade, otorrinolaringologista especializada em Rinologia, que compartilhou informações valiosas sobre a rinite alérgica com a gente. Veja só!   Rinite alérgica: o que é e quais são seus sintomas?   A rinite alérgica é uma condição crônica que afeta as vias respiratórias superiores, causando uma série de sintomas que incomodam bastante. Entre os indícios mais comuns estão a coceira na garganta, espirros frequentes, nariz escorrendo e olhos lacrimejantes. Essas manifestações podem variar de leves a graves, dependendo da sensibilidade de cada paciente e dos alérgenos que eles estão expostos.   A Dra. Danielly Andrade também acrescenta: “Não há diferença entre sintomas comuns dessas doenças, porém, após um diagnóstico específico, determinamos se os sintomas são crônicos ou não, se há sinais infecciosos ou não, se o fator alérgeno pode ser determinado, se as manifestações da rinite se repetem e com qual frequência. Desta forma, através de um diagnóstico médico de um otorrinolaringologista especializado em Rinologia podemos tratar corretamente”.    Coceira na garganta: saiba mais sobre esse sintoma da rinite alérgica   A coceira na garganta é um dos sintomas mais incômodos da rinite alérgica. Ela ocorre devido à inflamação das vias aéreas superiores, causada pela reação alérgica a partículas no ar, como pólen, ácaros, pelos de animais e mofo. A coceira na garganta pode ser acompanhada de dor e irritação, tornando as atividades diárias, como comer e falar, desconfortáveis.   Espirrando muito: veja porque isso acontece numa crise de rinite alérgica   Os espirros frequentes são outra característica marcante da rinite alérgica. Quando o nariz e a garganta detectam um agente alérgico, o corpo reage espirrando para expulsá-lo. Isso pode levar a uma série de espirros consecutivos, prejudicando a qualidade de vida e interferindo nas atividades cotidianas.   Nariz escorrendo e olhos lacrimejantes são outros sintomas da rinite   Além da coceira na garganta e dos espirros, a rinite alérgica muitas vezes causa o nariz escorrendo, conhecido tecnicamente como coriza, e olhos lacrimejantes. A coriza é resultado do aumento da produção de muco nasal, uma resposta à presença de alérgenos. Os olhos lacrimejantes, por outro lado, ocorrem devido à inflamação das membranas mucosas oculares.    Como lidar com a rinite alérgica? Veja as formas de tratamento   Embora a rinite alérgica possa ser desafiadora, existem várias maneiras de lidar com essa condição e aliviar seus sintomas. É o que explica a Dra. Danielly Andrade: “O primeiro passo é o controle do ambiente, dos fatores desencadeantes e a lavagem nasal. O paciente precisa entender que os cuidados devem ser diários e rotineiros. O segundo passo será um tratamento específico para a rinite de cada paciente, alguns necessitarão de antialérgicos, alguns de imunoterapia, outros de tratamentos tópicos nasais.”   Além disso, lavar o nariz diariamente com soro fisiológico ou solução salina indicada pelo seu otorrinolaringologista e manter os ambientes sempre limpos e secos são medidas importantes. Evitar tapetes, cortinas e bichos de pelúcia, que podem ser fatores alérgenos identificados durante a consulta médica, também é fundamental.   Além desses, Dra. Danielly ressalta outros cuidados para aliviar as crises de rinite: “O alergista é um grande aliado ao tratamento das rinites, sempre recomendo um acompanhamento conjunto, principalmente nos casos refratários (quando o paciente não apresenta uma melhora significativa). Mas é sempre importante passar por uma avaliação com o otorrino logo no início, pois, além do tratamento clínico, iremos avaliar a anatomia do nariz do paciente, se há desvio de septo, rinossinusites crônicas e aumento de cornetos”, apontou. Todas essas alterações pioram muito as crises de rinite por serem obstrutivas e podem atrapalhar o sucesso dos tratamentos clínicos.

Tosse com sangue: o que pode ser? Conheça 5 possíveis causas desse sintoma

Ter tosse com sangue pode ser assustador para quem está doente. Afinal de contas, várias possibilidades passam na cabeça, muitas delas preocupantes. Mas o que pode ser tosse com sangue? A equipe do Cuidados Pela Vida conversou sobre esse assunto tão importante com o médico pneumologista do Hospital Felício Rocho Leonardo Meira, que falou sobre o problema e nos ajudou a elencar 5 motivos que podem causar a tosse com sangue. Confira!   Tosse com gosto de sangue? Entenda o que isso quer dizer A tosse com sangue, também conhecida pelo termo técnico hemoptise, não pode indicar um diagnóstico preciso sozinha. Segundo o Dr. Leonardo, ela pode ter diversas motivações. “Algumas causas são mais simples, como as infecciosas, mas outras podem estar relacionadas a doenças com maior gravidade, portanto, deve ser avaliada por um profissional para esclarecimento”, explica o médico.   Volume de sangue pode indicar a gravidade do caso Também é importante para o médico que avalia a tosse com sangue a quantidade e a forma da secreção, conforme o pneumologista afirma. “Quando relacionadas a um grande volume, pode representar risco à saúde cardiopulmonar do indivíduo, precisando de atendimento imediato”, diz Leonardo. A medida de referência para grande volume seria mais ou menos o suficiente para preencher um copo americano, segundo o médico.   Isso não quer dizer que, se há pouco sangue, você deva ignorá-la. “Mesmo as de pequeno volume, ocorrendo repetidamente e com outros sintomas – comprometimento respiratório, queda da oxigenação, entre outros – pode participar de uma série de condições que, associadas, caracterizam gravidade”, explica Leonardo.   Vômito com sangue e feridas podem ser confundidas com tosse com sangue?  Leonardo também ressalta que, muitas vezes, a hemoptise pode ser confundida com outro quadro semelhante – o vômito com sangue ou hematêmese. Também é possível, segundo o médico, que o sangue surja oriundo de algum sangramento ou ferida nas vias aéreas superiores – nariz, faringe, garganta etc. “Essas são condições distintas das que vem das vias aéreas inferiores, que seria a causa da tosse com hemoptise”, explica o médico.    “Portanto, as duas condições que podem trazer a similaridade é um sangramento de nariz e estruturas ali de garganta de orofaringe, em que o paciente pode deglutir o sangue e tossir trazendo esse sangue, ou pode de ter uma situação com vômito, que seriam uma situação de estômago – esôfago, duodeno etc”, esclareceu o médico.   O que pode ser tosse com sangue? O pneumologista indica que alguns eventos podem ser os causadores da tosse com sangue. “Ela pode estar relacionada a neoplasias pulmonares, corpos estranhos, lesões endobrônquicas e também a bronquiectasias, infecções pulmonares e inflamações brônquicas”, aponta o Dr. Leonardo.    Saiba um pouco mais sobre alguns dos problemas elencados pelo médico.   Pneumonia A pneumonia é uma das doenças respiratórias mais conhecidas entre a população e caracteriza-se por uma infecção na região dos pulmões. Ela pode ser viral ou bacteriana e acometer um ou dois pulmões. Seus principais sintomas são febre alta, dor na região torácica, falta de ar, tosse constante e, por vezes, com sangue. A pneumonia é uma doença séria e precisa de atendimento médico. Caso não curada, pode ser fatal.    Bronquite A bronquite é uma condição inflamatória dos brônquios que pode ser desencadeada por fatores externos, como a inalação de fumaça, ou internos, por um vírus ou uma bactéria. Os principais sintomas da bronquite incluem chiado no peito, tosse carregada, falta de ar e irritação na garganta. Em muitos casos, é necessário fazer uso de nebulizador e corticoesteroides.    Tuberculose A tuberculose é uma doença que pode se apresentar em diversos locais do corpo, mas afetam prioritariamente os pulmões. Altamente contagiosa, um dos principais sintomas é a tosse seca acompanhada de sangue – muitas vezes de pus – e contínua. Febre, sudorese noturna e falta de apetite são alguns dos sintomas clássicos. Apesar de grave, a tuberculose tem tratamento, disponível gratuitamente pelo SUS.   Lesões endobrônquicas Muitas vezes, algumas doenças infecciosas podem deixar lesões nas paredes do pulmão e dos brônquios, gerando lesões. Esse problema também pode ser causado por um golpe forte, um acidente ou outro evento traumático. As lesões endobrônquicas, além de desconforto e falta de ar, podem gerar secreção, causando a tosse com sangue.   Bronquiecstasia A bronquiecstasia é, na verdade, uma condição causada por outra doença respiratória. Caracterizada pelo alargamento irreversível dos brônquios, ela pode causar outras lesões na região e também causam tosse com sangue. A pessoa com bronquiecstasia pode apresentar tosse crônica, dor torácica e episódios frequentes de pneumonia. Esse quadro necessita de acompanhamento especializado de um pneumologista.    Como curar a tosse com sangue?  O tratamento para a hemoptise vai depender muito do que a está causando. Entretanto, é importante entender que o sangue ao tossir é sim um sinal de alerta e que você deve procurar a emergência quanto antes. A tosse com gosto de sangue, mesmo que você não observe a secreção, também merece sua atenção e deve ser conversado com o seu médico.

O que pode ser Rosto Inchado: Causas e Tratamentos

O inchaço no rosto é uma preocupação comum que pode ocorrer por várias razões e pode afetar diferentes partes desta região. . Neste artigo, exploraremos algumas das causas mais frequentes do rosto inchado e opções de tratamento quando necessário..   Rosto Inchado: o que pode ser   Angioedema: O angioedema é uma condição que pode causar inchaço súbito e temporário no tecido subcutâneo , que fica abaixo da pele. Pode afetar os olhos, boca, orelhas e quando afeta a garganta pode resultar em quadros perigosos por obstrução respiratória. É frequentemente relacionado a reações alérgicas a alimentos, medicamentos ou picadas de insetos.   Celulite: A celulite é uma infecção bacteriana  cutânea que compromete uma parte maior dos tecidos moles, estendendo-se profundamente através da derme e tecido subcutâneo,  que pode ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive no rosto.   Contusões no Rosto: Contusões resultam de traumatismos com impacto que pode lesar estruturas do rosto, como por exemplo, músculos e ossos.   Caxumba: A caxumba é uma infecção viral que pode causar inchaço das glândulas localizadas no rosto como as parótidas, causando inchaço e dor local.   Tratamentos para o Rosto Inchado:   Os tratamentos para o rosto inchado dependem da causa subjacente e da gravidade dos sintomas. Aqui estão algumas opções de tratamento:   Tratamentos Caseiros: Em muitos casos leves, o inchaço pode ser aliviado com medidas simples em casa, como aplicar compressas frias, repouso , Medicação: Para casos mais graves ou infecções, seu médico pode prescrever medicamentos específicos como antibióticos, antiinflamatórios, analgésicos ou outros medicamentos para reduzir o inchaço e tratar a causa subjacente.   Procedimentos Médicos: Em alguns casos, pode ser necessário realizar procedimentos médicos, como  drenagem de abscessos ou cirurgia para tratar condições subjacentes.   Gerenciamento de Condições Crônicas: Se o inchaço for resultado de uma condição crônica, como alergias ou hipotireoidismo, o tratamento a longo prazo é essencial para controlar os sintomas e prevenir recorrências.   É importante notar que, em casos de inchaço facial grave, especialmente se acompanhado de dificuldade para respirar, febre alta ou histórico de câncer na área, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente.

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