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Dra. Marisa Fujimura

Dermatologia

Biografia

Dra. Marisa Fujimura é graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e fez residência médica em Clínica Médica e em Dermatologia pelo Complexo Hospitalar Heliópolis. Tem título de especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da qual é membro efetivo. É ainda membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).

Artigos

Tempo de duração da herpes – do ínicio a cicatrização

O herpes simples é uma doença viral que causa feridas na região da pele. O que se estima é que 90% da população já tenha o vírus em estado latente no organismo, mas a sua manifestação é famosa por ser dolorosa e causar feridas. As crises costumam ser desencadeadas a partir de imunidade baixa ou doenças infecciosas. Entretanto, apesar da ardência e incômodo, a manifestação do herpes tem prazo de validade.  Evolução do herpes costuma durar até 15 dias A dermatologista Marisa Fujimura esclarece que a crise do herpes possui fases diferentes, que vão evoluindo com o tempo. “O tempo de evolução do herpes simples é em torno de 10 a 15 dias. As fases do herpes são:  Ardência local ou queimação; Aparição das “bolhas” de água (vesículas); Rompimento das vesículas; Formação de crosta para cicatrização; Totalizando entre 10 a 15 dias. Como o herpes é uma doença que não tem cura, a manifestação das crises e a melhora dos sintomas, bem como a cicatrização, só podem ser intensificadas com o fortalecimento do sistema imunológico, o qual pode ser impactado por diversos fatores. “O sistema imunológico é importante para determinar o tempo de evolução, pois precisamos de células de defesa sadias para combater qualquer doença que apareça, por exemplo, estresse”, argumenta a doutora. Tratamento tópico e alimentação ajudam na cicatrização O tratamento para o herpes se constitui, basicamente, de medicação tópica para amenizar sintomas como ardência e desconforto e acelerar a cicatrização. “Existem medicações que devem ser ingeridas nas primeiras 48 horas dos sintomas clínicos, para impedir a replicação viral, auxiliando na cicatrização das lesões herpéticas. Há também medicações preventivas com lisina, que impedem recidivas constantes do herpes simples”, conta Fujimura. A lisina também está contida em alimentos como leite, soja e carne, então o paciente pode aproveitar os benefícios da substância no controle do herpes nessas fontes. Manter uma alimentação saudável, com nutrientes completos, e se hidratar bastante são outros hábitos que podem prevenir a manifestação da doença. “Cansaço físico e mental, noites mal dormidas, má alimentação, álcool e excesso de exposição solar são fatores agravantes da doença”, finaliza a dermatologista. Foto: Shutterstock

Tratamento para herpes impede que o paciente volte a ter crises?

A adenomiose é uma doença uterina que atinge muitas mulheres, principalmente na faixa etária de 40 a 50 anos de idade ou no período que antecede à menopausa. Os sintomas da adenomiose também estão presentes na endometriose, como a dor intensa na região pélvica. Conheça as características dessa doença, como funciona seu diagnóstico e entenda como o tratamento é feito.  O que é adenomiose? Qual a diferença entre ela e a endometriose?   Quem nos ajuda a responder essas perguntas é o ginecologista Alexandre Brandão: “A adenomiose é simplesmente a endometriose nas paredes do útero”. Por isso, não há exatamente uma diferenciação entre as duas doenças, já que uma é subtipo da outra. “O útero é formado pelo miométrio, que é uma parede basicamente de estrutura muscular. Se há endometriose nesse músculo, nós chamamos de adenomiose, que não deixa de ser um tipo de endometriose”, esclarece o médico.  Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), em 35% dos casos, a adenomiose é assintomática. Por isso, o diagnóstico clínico pode apenas levantar suspeitas a partir do exame de toque. Para chegar ao diagnóstico da adenomiose, é preciso fazer um exame de imagem, como ultrassonografia transvaginal, tomografia computadorizada e, em especial, a ressonância magnética, que indicará onde se encontram as lesões e permitirá que o ginecologista indique o tratamento mais adequado.  Adenomiose: tratamento pode ou não ser cirúrgico   De acordo com Dr. Brandão, a adenomiose pode ser tratada de diversas maneiras: “O tratamento hormonal busca bloquear a menstruação, anticoncepcional oral, implante ou outras apresentações, e o tratamento cirúrgico envolve a histerectomia, que é a retirada do útero”. Somente o médico pode indicar qual é o tratamento ideal. “Ainda não se sabe o que causa a adenomiose e como preveni-la”, comenta o ginecologista. Porém, para quem já tem o diagnóstico em mãos, é possível lidar melhor com a doença a partir da alimentação. Um cardápio rico em fibras pode diminuir a concentração de estrogênio, freando a condição. Alimentos com ômega 3, como oleaginosas e peixes, têm poder anti-inflamatório e as vitaminas B, C e D ajudam a amenizar os sintomas. Porém, é primordial riscar industrializados e gorduras da dieta, priorizando sempre carnes brancas, verduras, legumes e frutas. Dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO): https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/558-adenomiose-quadro-clinico-e-diagnostico

Herpes: Entenda a relação de fatores como o sol, estresse e consumo de chocolate com a manifestação das feridas

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) afirma que aproximadamente 99% da população mundial já entrou em contato com o vírus do herpes simples. São dois tipos do mesmo vírus, o HSV-1 e o 2, que desencadeiam uma infecção que costuma se manter assintomática até que alguns fatores estimulem o aparecimento das feridas. O sol, o estresse e até o consumo de chocolate podem ser alguns desses gatilhos. Entenda! Sol favorece a ação do vírus do herpes “Fatores como excesso de sol e estresse deixam o sistema de defesa fragilizado, dificultando a ação dos linfócitos (células de defesa) para combater a presença do vírus no nosso organismo. Já o chocolate tem arginina, uma substância que favorece a ação do herpes. Seu excesso, portanto, deve ser evitado nos períodos de crise”, explica a dermatologista Marisa Fujimura. O herpes causa dor, vermelhidão, coceira e lesões na pele. A exposição ao sol, sobretudo sem proteção, pode intensificar esses sintomas, visto que os raios UV, além de fragilizar as defesas do corpo, ressecam a pele, tornando-a ainda mais vulnerável.  Alimentos com muito açúcar inflamam o corpo Dra. Marisa ainda recomenda que os alimentos altamente refinados, como os ricos em farinhas brancas, e com alto teor de açúcar, como os chocolates, refrigerantes e sucos não naturais, sejam evitados para prevenir a manifestação das feridas do herpes. “Esses alimentos formam muitos radicais livres, que são prejudiciais para nosso metabolismo, mantendo uma inflamação constante no corpo”, explica. O aumento dos radicais livres no corpo gera um estresse oxidativo que pode favorecer o aparecimento de doenças autoimunes e degenerativas.  Aminoácido lisina pode ajudar no tratamento Estudos científicos indicaram que a lisina, um dos oito aminoácidos essenciais, ajuda a reduzir o desconforto e contribui para o tratamento do herpes, porque auxilia na produção de anticorpos e participa do processo de regeneração dos tecidos. A lisina pode ser encontrada em alimentos como a soja, abacate, ervilha, ovos e leite e também sob a forma de suplemento. Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/herpes/68/

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