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    Posso ter herpes e não saber? Posso pegar herpes pelo batom? Tire suas dúvidas!

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    O herpes é uma doença transmitida pelo vírus chamado de herpes simples. Ele pode ser dividido em dois tipos: o 1, responsável principalmente pelas lesões orais, e o tipo 2, mais ligado às manifestações genitais. Assim como outras doenças contagiosas, gera muitas dúvidas e provoca o surgimento de diversos mitos.  

    Há cura para o herpes?

    Um dos principais questionamentos trata da existência de uma cura para o herpes, desmentida pelo infectologista Fernando Crivelenti Vilar: “A infecção por herpes não tem cura. Uma vez adquirido, o vírus fica encubado e pode se manifestar”. O tratamento para o vírus envolve medicações cujo objetivo é diminuir a duração da infecção e minimizar as feridas. A lisina, um aminoácido que pode ser encontrado em alimentos como carne, ovos, lentilha e feijão, além de suplementado por meio de cápsulas e comprimidos, também é um importante aliado no controle das erupções causadas pelo herpes.

    As formas de transmissão do vírus do herpes também geram dúvidas. Ele é transmitido por meio do contato direto com a pele ou com secreções de uma pessoa infectada. “Compartilhar batom ou talheres e beijar alguém com o vírus pode resultar na transmissão”, esclarece Vilar. E isso pode ocorrer mesmo sem a presença de lesões, já que dois dias antes do aparecimento de feridas, os indivíduos já se tornam transmissores.

    Às vezes, o vírus é silencioso

    Outro questionamento diz respeito à ausência de sintomas do vírus. É possível tê-lo e, ao mesmo tempo, não manifestar qualquer ferida. Estudos apontam que cerca de 90% da população mundial já teve contato com o vírus herpes simples tipo 1, mas somente entre 20% e 40% das pessoas chegam a ter sintomas.

    Depois da primeira manifestação, a doença pode voltar a atacar, já que o vírus costuma se aproveitar da baixa imunidade do corpo para aparecer. “Mas, situações como estresse, exposição intensa a raios solares, infecções e variações hormonais podem gerar recidivas sem qualquer alteração imunológica previamente”, explica o infectologista.

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