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    Transtorno mental é sentença? Tratamento é importante para vencer estigma social

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    Quadros de transtornos mentais são considerados sérios, pois tendem a evoluir negativamente quando não ocorre uma adesão adequada ao tratamento indicado. Se você já foi diagnosticado com alguma doença psicológica, deve ter consciência de que o tratamento precisa ser feito com engajamento pleno e que a duração dele irá, provavelmente, percorrer um período de tempo significativo.

    Tratamentos bem feitos afastam ideia de transtornos mentais como sentença


    Apesar desses transtornos muitas vezes persistirem por toda a vida, seu diagnóstico não deve ser considerado necessariamente uma sentença. Isso porque é possível amenizar ou até mesmo chegar à remissão dos sintomas com os métodos do tratamento. O mais importante é procurar acompanhar bem a sua situação junto a um especialista para saber exatamente como proceder.

    “Por mais que haja casos crônicos e resistentes ao tratamento dentro dos transtornos mentais, a maior parte dos pacientes consegue alguma recuperação com a ajuda do tratamento e, em muitos casos, a recuperação poderá ocorrer sem maiores prejuízos para outras esferas do funcionamento, com a preservação da capacidade cognitiva e social. Assim, o diagnóstico não pode ser entendido como uma sentença”, explica a psiquiatra Juliana Diniz.

    Informação e apoio familiar são essenciais na recuperação de transtornos mentais


    O também psiquiatra Marcelo Calcagno reforça o discurso da importância do tratamento para a recuperação de transtornos mentais. Em suas palavras,
    o tratamento é fundamental para amenizar os sintomas e também para combater o estigma social relacionado a esse tipo de doença. Segundo ele, é essencial que você esteja sempre informado sobre os quadros desses transtornos e conte com o apoio da família.
    O uso da medicação, a adesão aos demais métodos de tratamento e o envolvimento de toda a família com certeza são muito importantes para o sucesso. Mas para que haja menos preconceito e ideias erradas a respeito dessas doenças, é fundamental que a sociedade compreenda mais sobre transtornos psiquiátricos em geral, sobre o sofrimento dos pacientes e a importância de tratar e respeitar”.
    Dra. Juliana Belo Diniz é psiquiatra, formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e pesquisadora dos transtornos do espectro obsessivo compulsivo. CRM-SP: 112069
    Marcelo Calcagno Reinhardt é psiquiatra, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS)e atua em Florianópolis. CRM-SC: 10573
    Foto: Shutterstock

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