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    Seguindo a prescrição: Você sabia que a substituição da medicação para varizes pode prejudicar o tratamento?

    Segurança para o Paciente

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    Os medicamentos venotônicos são utilizados durante o tratamento das varizes e contribuem para controlar seus sinais e sintomas, reduzindo edemas, câimbras e sensação de peso nos membros e auxiliando na cicatrização de feridas. Os benefícios não terminam por aí: diminuem inflamação, aumentam o tônus das veias e favorecem a drenagem linfática e, por isso, seu uso não pode ser interrompido ou substituído sem autorização médica.

    Trocar medicações pode comprometer tratamento das varizes


    “Os pacientes não devem substituir os medicamentos sem recomendação médica, com risco de interferência no resultado, falha do tratamento e aumento do risco de complicações”, afirma o angiologista e presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro, Breno Caiafa. Seguir a prescrição é importante para garantir a eficácia do tratamento, já que o risco de reincidência é menor para
    varizes tratadas corretamente.
    O que pode ocorrer é o surgimento de novas varizes, o que leva alguns pacientes a mudar o tratamento por conta própria, equivocadamente. “É importante entender que os tratamentos descritos apenas eliminam as varizes existentes, mas não interferem no processo que as causam. Portanto, depois do término do tratamento, consultas frequentes com um angiologista ou cirurgião vascular auxiliam na prevenção e no controle da doença venosa, que é crônica”, explica o profissional.

    Tratamento incorreto das varizes pode piorar o inchaço nas pernas


    Quando não são tratadas adequadamente,
    as varizes dos membros inferiores podem provocar sinais e sintomas com piora progressiva. “Os inchaços, em fases iniciais, costumam aparecer nos tornozelos e, somente no fim do dia, quando o paciente já passou várias horas em pé. Conforme a doença avança, o inchaço pode se tornar persistente, podendo acometer toda a perna”, alerta o especialista.
    O último estágio da doença é o aparecimento de úlceras na pele. Surgem, normalmente, depois de pequenos traumas e se formam devido à fragilidade da pele e dos vasos sanguíneos. Localizam-se preferencialmente perto do tornozelo e, se não forem tratadas, continuam crescendo de modo circunferencial, podendo se tornar lesões grandes e frequentes, suscetíveis a infecções.

     

    Foto: Shutterstock

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