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    Existe alguma forma de se prevenir do molusco contagioso?

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    O molusco contagioso é uma doença infecciosa causada pelo vírus Molluscum contagiosum. É mais comum em crianças e em pessoas com problemas no sistema imunológico, característica que faz com que o vírus consiga se espalhar rapidamente ao entrar em contato com a pele. Para se prevenir do molusco contagioso, é preciso saber como o vírus é transmitido.

    Contato com lesão é uma das formas de transmissão do molusco contagioso


    “A principal forma de contágio é pelo contato direto, como aperto de mãos e abraços, mas pode ser transmitido por objetos contaminados ou autoinoculação. Nos adultos, as lesões genitais têm provável transmissão sexual”, afirma a dermatologista Gabriela Itimura. Evitar o contato direto com a pele lesionada e utilizar preservativos durante relações sexuais são algumas maneiras de prevenir o contágio.

    Quem foi diagnosticado com molusco contagioso também deve tomar alguns cuidados para evitar a transmissão, como não emprestar toalhas, peças de roupa e roupas de cama. Além disso, é recomendado não entrar em piscinas de uso compartilhado, já que as chances de contágio aumentam neste ambiente, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).

    Molusco contagioso causa lesões em todo o corpo


    O molusco contagioso se manifesta por meio de pequenas lesões translúcidas em tons rosados, amarelados ou avermelhados, com a região central deprimida e material branco em seu interior. “As pápulas podem aparecer em qualquer região do corpo. Nas crianças, acomete frequentemente o tronco, as axilas e a região de dobras de braços e pernas”, explica Gabriela. O paciente também pode sentir coceira.

    O molusco contagioso costuma ser autolimitado, mas a dermatologista recomenda que os pacientes realizem o tratamento, já que a doença é contagiosa, pode se espalhar para outras regiões do corpo e formar cicatrizes. “O tratamento consiste na destruição das lesões, que pode ser feita pela curetagem, crioterapia, eletrocoagulação ou aplicação de substâncias, como ácido lático e hidróxido de potássio”, diz a profissional.

    Foto: Shutterstock

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