O uso do filtro solar é a maneira mais conhecida pelas pessoas de se proteger dos efeitos dos raios ultravioleta, UVA e UVB, emitidos pela luz solar. Esta é a chamada fotoproteção tópica, feita com o uso de um produto tópico (no caso, o protetor). Mas, existe ainda um outro aliado que pode ajudar no combate aos efeitos da exposição aos raios solares: a fotoproteção oral.
“A fotoproteção oral consiste na ingestão de ativos que conseguem minimizar os danos causados pela radiação solar”, afirma a dermatologista Thuany Santos. “Esses ativos atuam no nível celular da pele, impedindo os danos gerados após a exposição aos raios solares”, completa a médica.
Luteína ajuda a evitar danos da radiação solar
Um desses ativos de destaque na fotoproteção oral é a luteína, pigmento que dá cor a vários alimentos, aves e plantas, e encontrada na couve, no mamão, no espinafre e no kiwi. Ela tem ação antioxidante, ou seja, impede que os radicais livres causem danos à saúde e à aparência da pele.
Os radicais livres são os responsáveis pelos efeitos nocivos do sol na pele. São moléculas instáveis, produzidas pelo próprio organismo, diante do contato com os raios ultravioleta e com a poluição, por exemplo. Sua atuação favorece o desenvolvimento do câncer de pele e o surgimento dos sinais do envelhecimento da pele, como manchas, perda de sustentação e flexibilidade.
Segundo a especialista, a fotoproteção oral “pode ser indicada para pessoas suscetíveis ao desenvolvimento de câncer de pele e doenças como melasma e vitiligo”. Vale lembrar também da sua atuação contra a luz visível e a luz azul.
Fotoproteção oral não substitui o protetor solar
No entanto, é importante destacar que, segundo a Doutora Thuany, a fotoproteção oral não é motivo para deixar de usar o protetor solar. Portanto, não se esqueça de aplicar o filtro solar antes de sair de casa, mesmo nos dias nublados ou frios e reaplicá-lo ao longo do dia, especialmente se suar ou se a pele entrar em contato com água.
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