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    O cloro das piscinas é capaz de eliminar os fungos responsáveis pela micose?

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    Piscinas são ambientes propícios para o aparecimento de micoses, pois o ambiente úmido é ideal para a proliferação de fungos, os principais responsáveis por essa doença de pele. É recomendado colocar cloro nas piscinas justamente para higienizar a água e evitar que esses agentes façam mal à saúde dos banhistas.  

    “O cloro nas piscinas evita a proliferação de fungos, bactérias e, em menor quantidade, vírus. Para isso, a dosagem precisa estar correta, pois em pouca quantidade não é capaz de barrar a proliferação e, em grande quantidade, pode causar irritações na pele. Seu mecanismo de ação se dá pela formação do ácido hipocloroso, que é bactericida e desinfetante”, aponta a dermatologista Daniela Aidar.

    Fungos que causam micoses se proliferam em ambientes úmidos


    Segundo a especialista,
    o tratamento inadequado da água permite a disseminação dos fungos, aumentando os riscos de micose. “Os fungos proliferam em ambientes preferencialmente quentes e úmidos e por isso as micoses (pele, unhas ou cabelos) são comuns em quem costuma se banhar em piscinas. Para evitar a disseminação da doença, é ideal que as piscinas de uso compartilhado exijam o exame dermatológico e que tenham a água sempre tratada”.
    A médica explica que a classe de fungos mais comum de contaminar as piscinas são os dermatófitos, que acometem principalmente a pele dos pés, dobras e unhas. Após um banho de piscina, sem se secar e lavar adequadamente, estes fungos proliferam pela umidade e calor local, levando ao aparecimento das lesões. “Vale ressaltar que a candidíase e o ‘pano branco’ (pitiríase versicolor) são fungos já colonizadores da nossa pele, mas que podem se aproveitar dos ambientes quentes e úmidos para proliferar e causar lesões”, completa Daniela.

    Como evitar a micose após usar a piscina?


    O ideal para evitar esse inconveniente
    , de acordo com a dermatologista, é sempre tomar uma ducha com sabonete após o banho de piscina, se secar muito bem, usar chinelos em áreas compartilhadas, não ficar com roupa molhada por muito tempo e não sentar nas bordas das piscinas públicas ou em locais da piscina com pouca circulação de água.

     

    Foto: Shutterstock

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