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    Obesidade mórbida: como saber se você está nesse estágio? Quais são os riscos?

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    A obesidade é uma doença crônica que afeta cerca de 400 milhões de pessoas no mundo todo, sendo considerada uma epidemia e um grave problema de saúde pública. Segundo dados do Ministério da Saúde, quase metade da população brasileira encontra-se acima do peso.  “É um acúmulo anormal de gordura corporal, podendo acarretar várias implicações à saúde em médio ou longo prazo, sendo considerada, atualmente, a maior desordem nutricional dos países desenvolvidos e em desenvolvimento”, diz a nutricionista Sheila Basso, especializada obesidade, emagrecimento e saúde.
    Os riscos da obesidade mórbida
    A Organização Mundial da Saúde divide a obesidade em três níveis, sendo grau I com IMC entre 30 e 34,9kg/m2 , grau II entre 35 e 39,9kg/m2 e grau III ou obesidade mórbida com IMC acima de 40kg/m2. Quem encontra-se nesse último estágio deve ter atenção redobrada, já que os riscos aumentam. “A obesidade grau mórbida está relacionada com mortalidade aumentada e a ocorrência de diversas comorbidades como: hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias, apneia do sono, doenças cardiovasculares, artropatias, câncer”, esclarece.
    Os principais fatores que levam à obesidade
    O peso corporal é uma função do balanço de energia e de nutrientes ao longo de um período de tempo. O balanço energético é determinado pela ingestão de macronutrientes (carboidratos, proteínas, lipídios), pelo gasto energético e pela termogênese dos alimentos. Assim, o balanço energético positivo por meses resultará em ganho de peso corporal na forma de gordura, enquanto o balanço energético negativo resultará no efeito oposto. Vários fatores atuam e interagem na regulação da ingestão de alimentos e de armazenamento de energia, contribuindo para o surgimento e a manutenção da obesidade. Entre eles, fatores neuronais, fatores endócrinos e adipocitários e fatores intestinais.
    O tratamento clínico da obesidade
    De acordo com Sheila, o  manuseio clínico da obesidade é difícil, pois não somente o emagrecimento, mas principalmente a manutenção da perda de peso, não é possível para a maioria dos grandes obesos. Os resultados dos tratamentos farmacológicos e não farmacológicos  são avaliados à luz dos novos objetivos do tratamento da obesidade em atingir um peso saudável e não, necessariamente, um peso ideal. “Na maioria das vezes, o tratamento clínico da obesidade mórbida, torna-se frustrante, sendo a cirurgia bariátrica, atualmente, considerada a mais bem-sucedida medida terapêutica, neste caso”, explica.

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