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    Qual é a quantidade máxima de cafeína recomendada para não perder o sono?

    Cuidados e Bem-estar
    Dormir bem

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    Enquanto algumas pessoas costumam beber café apenas por causa do sabor, outras optam pela bebida por sua capacidade de despertar o corpo. Este efeito vem da cafeína, substância que pode prejudicar o sono. “A cafeína, presente no café, refrigerante, chá preto, chimarrão e energético, é um estimulante e não permite que o cérebro descanse apropriadamente”, afirma o neurologista e especialista em Medicina do Sono Shigueo Yonekura.

    Beber café antes de dormir é ruim para o sono


    Um adulto pode consumir por volta de 400mg de cafeína por dia sem atrapalhar o sono. Por outro lado, Yonekura dá mais destaque ao horário em que o café deve ser evitado. “O recomendado é não ingerir esse tipo de bebida a partir de
    seis horas antes do horário planejado para dormir“, aconselha o profissional.
    Ao chegar ao cérebro, a cafeína é confundida com a adenosina. Trata-se de um neurotransmissor responsável por promover uma sensação de bem-estar no corpo. No entanto, o que acontece é o bloqueio da ação da adenosina, num processo que resulta na liberação do hormônio adrenalina, que mantém o organismo em estado de alerta e impede a chegada do sono.

    Chocolates e bebidas alcoólicas prejudicam a qualidade do sono


    Segundo o médico, existem ainda outras
    substâncias que provocam efeitos semelhantes à cafeína. “Comer chocolate à noite também pode prejudicar o descanso. Ele tem outra substância estimulante que dá um reforço à cafeína, a teobromina, encontrada em chocolates escuros. Energéticos, anfetamínicos e a nicotina também são inimigos de uma boa noite de sono”.
    O especialista dá destaque ainda às bebidas alcoólicas, que até favorecem o início do sono, mas reduzem consideravelmente a qualidade do descanso. “A carne vermelha também deve ser evitada à noite porque tem um processo de digestão mais lento e pode causar desconforto na hora de dormir. Além disso, o alimento aumenta a quantidade de um aminoácido chamado tirosina, que induz o estado de alerta”, aconselha o neurologista.

     

    Foto: Shutterstock

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