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    Higiene do sono: especialista fala sobre a área da medicina voltada a dormir bem

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    Uma boa noite de sono é fundamental para a recuperação do corpo depois de gastar energia ao longo do dia e, consequentemente, para a manutenção de uma boa qualidade de vida. O sono é tão importante para a saúde que existe uma área médica voltada ao seu estudo. É a chamada Medicina do Sono.

    Camilla Pinna, psiquiatra e especialista na área, acredita que é necessário incentivar certas atitudes no dia a dia, com o objetivo de dormir bem. “Devemos sempre orientar os indivíduos quanto à importância de adotar hábitos saudáveis em relação ao sono, como a redução do consumo excessivo de cafeína e tabaco”, afirma a profissional.

    Conforto para dormir

    É preciso prestar atenção ao local de dormir, já que alguns fatores externos são capazes de interferir no sono, causando problemas para dormir ou interrompendo o sono no meio da noite. “Um local inadequado para dormir, com cama desconfortável, temperatura elevada ou baixa demais, ruídos e luminosidade excessivos, podem atrapalhar a noite de sono”, destaca Camilla.

    O uso de aparelhos eletrônicos perto da hora de adormecer é desaconselhado pela psiquiatra, por mais tentador que seja. Eles se tornam uma distração para o cérebro, impedindo que ele relaxe e inicie o ciclo do sono. Por outro lado, a prática regular de atividades físicas e o estabelecimento de horários para dormir e acordar são recomendados.

    Cuidar do corpo significa dormir bem

    A saúde do corpo também influencia na qualidade do sono. Dores, depressão, ansiedade, doenças respiratórias e endócrinas, além de distúrbios específicos do sono, levam a prejuízos durante o dia porque podem reduzir a duração do sono e impedir que o organismo descanse de maneira adequada.

    As consequências da privação do sono são as mais variadas. “Uma noite mal dormida afeta o bem-estar físico e pode causar fadiga e dores no corpo e na cabeça, interferindo no humor e levando à irritabilidade e impaciência”, aponta a psiquiatra. Ainda segundo Camilla, a capacidade de raciocínio e atenção também é afetada, o que aumenta o risco de acidentes no trânsito e no trabalho.

    Dra. Camilla Moreira de Sousa Pinna é psiquiatra formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e atua no Rio de Janeiro. CRM-RJ: 52-82109-8

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