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    Quais são os sintomas da insuficiência renal? Doença pode ser causada pela hipertensão!

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    A insuficiência renal crônica, também chamada de doença renal crônica, é um problema de saúde que atinge cerca de 10% da população mundial, segundo o nefrologista Daniel Borges Drumond. No Brasil, a doença tem a hipertensão arterial como sua principal causa. O descontrole da pressão, ao longo dos anos, resulta na perda lenta e progressiva do funcionamento dos rins.

    Sintomas da insuficiência renal só costumam aparecer em casos mais graves


    A
    doença renal crônica é dividida em estágios, de acordo com a função dos rins, que pode ser medida por meio da coleta de sangue. No entanto, os sintomas e sinais somente aparecem nas fases mais avançadas, quando a capacidade de filtração dos rins cai acentuadamente, não conseguindo eliminar as chamadas escórias nitrogenadas, substâncias tóxicas normalmente filtradas pelos rins e eliminadas na urina.

    “O acúmulo dessas substâncias pode resultar em um conjunto de sinais e sintomas que incluem náuseas, vômitos, diarreia, falta de ar, tosse seca, inchaço, tremores, sangramentos, sonolência, coma e crises convulsivas”, afirma o especialista. Além disso, o paciente pode sofrer com anemia, aumento da quantidade de potássio no sangue e redução do pH sanguíneo, com consequências graves e risco de morte.

    Diabetes é um dos principais responsáveis pela insuficiência renal


    Além da hipertensão arterial, a insuficiência renal tem ainda outras causas. De acordo com os dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia,
    o diabetes, glomerulopatias crônicas (doenças que acometem estruturas dos rins chamadas de glomérulos e que provocam inchaço e aumento da perda de proteína na urina) e a doença renal policística, que gera cistos nos rins, são as principais causas, em ordem de frequência.
    O tratamento da insuficiência renal consiste no controle adequado da causa da doença, especialmente, a hipertensão e o diabetes, utilizando a medicação indicada pelo médico. “Recomenda-se modificação do estilo de vida, com realização de atividades físicas regulares, com caminhadas de 60 minutos, cinco vezes por semana, e dieta saudável, pobre em sódio, carboidratos e gorduras, mas rica em frutas, verduras, legumes e cereais integrais”, aconselha Drumond.
    Dr. Daniel Borges Drumond é nefrologista da Unidade de Transplante Renal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e membro titulado da Sociedade Brasileira de Nefrologia. CRM-SP: 166566 – Facebook
    Foto: Shutterstock

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