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    Por que a pressão arterial varia durante o dia?

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    Medir a pressão arterial é uma das formas que o médico tem de verificar como anda a saúde cardiovascular do seu paciente. O valor ideal para a aferição é 120x80mmHg (ou 12 por 8, como é popularmente conhecido), mas segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), os valores que vão de 100x60mmHg a 129x84mmHg também são considerados normais. No entanto, é preciso saber que esses valores não permanecem estagnados ao longo de todo o dia. 

    Estresse e medicações podem fazer a pressão subir


    “A pressão arterial varia dentro de uma faixa fisiológica normal. Varia de acordo com o sono ou estado de vigília e conforme as atividades físicas realizadas. Mas, estas variações em pessoas não hipertensas obedecem uma faixa de normalidade”, afirma a cardiologista Ana Catarina de Medeiros Periotto. Outros fatores que provocam essas alterações são o uso de medicamentos, infecções e até o
    estresse e a ansiedade. 
    “Ao praticar uma atividade física, por exemplo, a pressão máxima sobe discretamente e não se normaliza enquanto o paciente não encerrar o exercício. A pressão arterial pode subir de 120x80mmHg para 160x80mmHg durante uma corrida, mas logo retorna aos níveis de repouso ao terminar a atividade”, explica a especialista. 

    Quando as alterações da pressão arterial são preocupantes?


    Quando a variação vai além desses valores ou acontece mesmo em repouso, é preciso procurar ajuda médica para descobrir o que está causando essas mudanças. Nos pacientes hipertensos, a pressão arterial já é alta mesmo em repouso e aumenta muito mais durante a
    prática de um exercício físico ou em um momento de fortes emoções. 
    Para que o diagnóstico da hipertensão seja confirmado, é preciso que duas aferições tenham valores acima de 130x85mmHg em repouso. “Se a pressão estiver acima desses números, devemos entrar com medicamentos hipotensores e medidas não farmacológicas, como redução do sal na alimentação e exercícios aeróbicos, já que as consequências da doença não tratada são graves”, alerta Dra. Ana Catarina. 

    Dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBC):
    http://www.coracao.org.br/universo-sbc/hipertensao
    Foto: Shutterstock

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