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    Mudanças no tratamento: Por que o médico pode mudar a dosagem dos medicamentos para hipertensão?

    Hipertensão
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    De acordo com o Ministério da Saúde, de 2006 a 2016, a hipertensão foi responsável por aproximadamente 4,8 milhões de óbitos no país. Uma das maneiras de mudar esse quadro é incentivar os pacientes com pressão alta a consultarem com regularidade seus médicos para que ele possa avaliar se existe a necessidade de mudar a dosagem dos remédios anti-hipertensivos.

    Variações no peso podem ser motivo para mudança no tratamento da hipertensão


    “A hipertensão é uma doença progressiva e, ao longo do tratamento, pode ser que o paciente necessite de mais medicamentos para
    um ótimo controle“, afirma a cardiologista Ana Catarina de Medeiros Periotto. Essa alteração pode acontecer por causa de vários fatores, como mudanças na alimentação, nos níveis de estresse e no peso corporal, além do avanço da idade.
    Se uma pessoa hipertensa está em uma dieta restritiva e perde peso, por exemplo, a pressão arterial pode melhorar e, assim, o tratamento pode ser feito com menos medicações. Na situação contrária, em que há ganho de peso, pode ser necessário aumentar a dosagem. Vale lembrar também que o uso de alguns medicamentos, como anti-inflamatórios, aumenta a pressão arterial e é capaz de obrigar mudanças no tratamento.  

    Outras doenças podem exigir mudanças na dosagem dos remédios


    Problemas de saúde também podem afetar a pressão arterial e tornar necessária uma modificação no uso das medicações, como explica a profissional: “Algumas doenças, como pneumonia, infecções em geral e
    alterações do diabetes e da tireoide interferem no controle da pressão. Por estes motivos, eventualmente, os medicamentos da pressão precisam ser ajustados”.
    Mudanças no tratamento medicamentoso da hipertensão podem envolver tanto uma diminuição ou aumento na dosagem dos remédios quanto um acréscimo ou redução no número de medicações. Geralmente, o hipertenso não precisa se preocupar com uma possível demora no efeito das medicações. A eficácia do novo esquema de remédios necessita quatro semanas para ser observada.

     

    Dados do Ministério da Saúde: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/hipertensao#numeros
    Foto: Shutterstock

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