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    Insuficiência renal crônica: entenda essa doença, muitas vezes causada pela hipertensão descontrolada

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    Os rins são importantes órgãos do corpo humano e responsáveis por eliminar toxinas e excesso de substâncias, além de atuar na regulação do sangue, dos ossos e da pressão arterial. Em certos casos, eles podem ter suas funções comprometidas por algumas doenças, como a insuficiência renal crônica.

    O problema é causado como consequência de outra doença no organismo. “As principais são a hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus mal controlados, mas pode também surgir por uso constante de drogas e anti-inflamatórios e pela presença de infecções, cálculos renais e doenças cardíacas e hepáticas”, afirma o nefrologista Carlos Eiji Koga.

    Sintomas e consequências

    A doença impede a eliminação de resíduos e líquidos, que se acumulam no corpo. Mas as consequências não param por aí, como mostra Koga: “A doença renal crônica afeta o metabolismo ósseo e toda a regulação hormonal, causa anemia, aumenta o risco cardiovascular com maior incidência de obstrução arterial crônica, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).”

    Pessoas com insuficiência renal crônica podem ter fadiga, náuseas, pele seca e coceira, muita sede, dor de cabeça e inchaço dos pés e das mãos. Os homens são os mais afetados pela doença, especialmente depois dos 60 anos, chegando a 58% dos casos diagnosticados. No entanto, boa parte dos casos não apresentam sintomas, com exceção dos estágios mais avançados.

    Como funciona o tratamento

    Como os danos são definitivos, o paciente deve impedir o avanço da doença. O tratamento pode ser feito de duas formas: transplante de rins ou diálise. A diálise é uma maneira de substituir a atuação do rim comprometido pela insuficiência renal crônica. No procedimento, o sangue passa por um filtro que retira as impurezas que precisam ser eliminadas do corpo. Em casos graves, o paciente deve realizar um transplante de rim.

    Além das duas medidas, é fundamental promover uma mudança de hábitos para prevenir o problema e impedir que ele se desenvolva. O indivíduo deve beber muita água, se alimentar bem, praticar exercícios físicos, controlar a pressão arterial e as taxas glicêmicas e evitar o tabagismo.

     

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