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    Herpes: como prevenir e conversar com os familiares sobre o contágio

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    Nos últimos anos, a incidência do herpes teve um aumento em todo o mundo.E, embora existam tratamentos e formas de se prevenir, grande parte da população mundial ainda não sabe disso.

    Para propor que o assunto deixe de ser um tabu e possa ser levado para dentro de casa, convidamos a dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Dra. Lilia Guadanhim, para explicar sobre os sintomas e tratamentos, e quais as melhores formas para prevenir a si e aos familiares.

    1. Como é possível prevenir o herpes?

    O vírus é de transmissão muito comum. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, 99%* da população já teve contato com o vírus, podendo ou não ter desenvolvido o quadro clínico. Para minimizar o risco de desenvolver o herpes clinicamente é preciso fortalecer ao máximo a imunidade, tendo hábitos de vida saudáveis.

    1. Como a lisina pode contribuir para a recuperação do indivíduo?

    O papel da lisina é inibir a arginina, aminoácido essencial para a replicação do vírus do herpes.  (mais detalhes no infográfico)

    1. Quais os primeiros sintomas do herpes?

    A grande maioria dos casos tem sintomas pouco específicos, como coceira, formigamento, pinicar e até dor na área afetada. Esses sintomas comumente ocorrem antes do início das lesões de pele, que são vesículas (pequenas bolhinhas) agrupadas sobre uma base avermelhada. Os sintomas podem ser muito mais intensos na primeira manifestação, com possibilidades da aparência da febre e aumento dos gânglios.

    1. Em quanto tempo o herpes pode aparecer no indivíduo e qual o tempo de duração?

    Entre os primeiros sintomas e o aparecimento das lesões de pele, em geral se passa 1 dia ou menos. Os episódios de herpes se resolvem independentemente do tratamento em 7-10 dias. O tratamento, que deve ser sempre com comprimidos, reduz a gravidade e o tempo de duração dos sintomas. Alguns pacientes apresentam quadros recorrentes, e com isso, aumentam os números de crises. Nesses casos, o tratamento pode ser mais intenso com o prolongamento de medicamentos na tentativa de reduzir o número de episódios.

    1. Como contar para a família após receber o diagnóstico?

    O melhor caminho é sempre o diálogo aberto, mas é importante evitar o contato com as lesões e não dividir copos e talheres enquanto ainda há bolhas: essas são as melhores maneiras de evitar a transmissão do vírus.

    Muitas vezes o paciente pode nunca ter tido crise ou ter apresentado um episódio há anos e em momentos de queda da imunidade, seja por estresse, por privação de sono, má alimentação, internação hospitalar, cirurgias etc., acabar desenvolvendo a crise.

    1. Como instruir os filhos sobre a doença?

    O importante é sempre conversar sobre os riscos da doença e as maneiras de contrair. Como citei anteriormente, o diálogo aberto deixa tudo mais fácil. Além disso, é importante deixar claro que é preciso evitar dividir objetos de uso pessoal para reduzir o risco de contágio, como na escola ou em locais públicos.

    1. É possível pegar herpes colocando a mão no corrimão da escada ou na porta do ônibus?

    Locais públicos de grande circulação propiciam o contágio de doenças infecciosas, como gripes e conjuntivites. O vírus do herpes, na teoria, pode ser transmitido dessa forma, se uma pessoa com o quadro ativo tocar as suas lesões e o objeto, e logo na sequência outra pessoa tocar o objeto e uma área de pele não íntegra, mas não é algo comum.

    1. Qual é o tipo de tratamento ideal para quem tem herpes?

    Quando há necessidade de tratar ou quando o diagnóstico é precoce, o tratamento é feito com antivirais orais, além de cremes de barreira para facilitar a cicatrização da área afetada.

    1. Como conviver com o herpes no dia a dia?

    O diagnóstico e o tratamento precoce reduzem a intensidade e a duração das crises, portanto, fique atento aos primeiros sinais e procure seu médico.

    Pacientes com quadros recorrentes podem ser beneficiados de tratamentos supressivos, com o uso prolongado de antivirais orais para reduzir a frequência das crises, além da suplementação com lisina, um aminoácido que pode reduzir a replicação viral.

    Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia. https://www.globalmedclinica.com.br/herpes/

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