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    Contador de Goiás procura novo tratamento para herpes e reduz número de crises

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    Estima-se que entre 80 e 90% da população mundial tenha o vírus do herpes circulando pelo corpo, mas apenas 10% dos casos chegam a manifestar os sintomas da infecção. O herpes provoca o surgimento de bolhas e feridas precedidas por coceira e vermelhidão. Na primeira crise, é comum o paciente apresentar também quadro febril.

    Fernando V., morador do estado de Goiás, tem 47 anos, convive com o vírus do herpes há mais de uma década e sabe bem que a infecção é bastante prejudicial ao bem-estar. “A ardência e o latejamento do lábio quando o vírus aparece dão uma sensação horrível, parecendo que o lábio está enorme. Causa um grande desconforto e uma fobia social”, afirma.

     

    Herpes pode causar feridas na boca e na região genital

     

    De acordo com o infectologista Taylor Olivo, existem dois tipos de vírus. “O vírus HSV-1 é adquirido mais frequentemente e mais precocemente do que o HSV-2, sendo o primeiro de transmissão principalmente pela saliva e contato com feridas, e o segundo principalmente na puberdade com o início da atividade sexual”, explica o médico.

    Não existe uma cura para o herpes, mas algumas substâncias, como a lisina, um aminoácido que pode ser encontrado na alimentação ou suplementado, auxiliam na supressão do vírus, reduzindo ou até mesmo eliminando as manifestações da doença.

     

    Estilo de vida estressante aumenta número de crises do herpes

     

    Depois da primeira crise, o vírus pode voltar a se manifestar diante de um quadro de baixa imunidade ou de eventos que abalem o emocional. No caso de Fernando, sua profissão facilita as recorrências do herpes: “Minha vida é muito agitada. Sou contador e é um trabalho que é cheio de estresse, razão pela qual é preciso ter um organismo mais fortalecido para enfrentar os altos e baixos”, explica.

    O tratamento que o goiano realizava contra a infecção era apenas paliativo e tratava apenas a ferida. Mas, há cerca de três meses, buscou por conta própria outras alternativas mais eficazes. Desde que iniciou outro tratamento, só apresentou sintomas uma única vez e percebeu que seu organismo ficou mais resistente ao herpes.

     

    Taylor Endrigo Toscano Olivo é infectologista formado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e atua em Bauru (SP). CRM-SP: 115765

     

    Foto: Shutterstock

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