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    Saúde mental: há sintomas que podem indicar início de uma recaída? O que fazer?

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    Quem possui algum tipo de transtorno mental contará sempre com o risco de ter uma recaída. Isso costuma acontecer com mais frequência quando você abandona o tratamento, mas ainda pode ocorrer mesmo com o tratamento sendo realizado de maneira ideal. Por isso mesmo é tão importante o acompanhamento médico, já que o profissional pode, ao analisar resultados ruins, implementar métodos diferentes ao tratamento, ajustar a dose da medicação etc.  

    Sintomas que indicam recaída em quadros de transtornos mentais


    “Mesmo nos pacientes em tratamento adequado,
    poderá haver o retorno de sintomas por questões inerentes à patologia. Questões ambientais, como problemas sociais, familiares e traumas, também influenciam nesse contexto”, explica a psiquiatra Luciana Staut. Segundo a especialista, os sinais que indicam recaídas podem ser percebidos nas alterações de comportamento.
    “Se você está mais desleixado com a sua aparência, se sente mais isolado socialmente, apresenta alterações de sono, além de irritabilidade ou agressividade, deve encarar isso como um sinal de alerta”. Falta de inclinação para realizar atividades diversas (inclusive as que você sempre achou prazerosa) e sensação de angústia são outros sinais que devem ser levados em conta.

    Adequando o tratamento para evitar recaídas


    Caso você esteja em um tratamento adequado
    e mesmo assim esses sinais de alerta surgirem, há a necessidade de ajuste medicamentoso ou associação de medicações, o que deverá ser avaliado caso a caso, individualmente, pelo médico que te acompanha. “A intervenção se faz necessária para que o retorno dos sintomas não chegue a níveis de gravidade que comprometam a sua funcionalidade ou te coloquem em risco”.
    Além da parte medicamentosa, o tratamento não farmacológico, que engloba psicoterapias, participação em grupos terapêuticos, atividades físicas e engajamento familiar, também é vital para que você evite ao máximo as recaídas. “A psicoeducação para pacientes e familiares também é uma ferramenta importante no tratamento, pois conhecendo bem a patologia fica mais fácil atuar nos mínimos sinais de retorno dos sintomas”.
    Dra. Luciana Cristina Gulelmo Staut é psiquiatra, formada pela Universidade Federal de Mato Grosso, membro da Sociedade Brasileira de Psiquiatria e atende em Cuiabá (MT). CRM-MT: 6734
    Foto: Shutterstock

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