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    Qual é o tipo de esquizofrenia mais grave que existe?

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    A esquizofrenia é classificada em quatro tipos, cada um relacionado a intensidades e características distintas. A esquizofrenia denominada hebefrênica é a mais grave de todas e acomete mais indivíduos jovens, entre 15 e 25 anos de idade. O transtorno é marcado por sintomas como perturbação dos afetos, comportamento irresponsável e imprevisível, pensamento desorganizado e discurso incoerente.

    Perigo do transtorno não responder ao tratamento


    quatro tipos principais de esquizofrenia: paranoide, hebefrênica, indiferenciada e catatônica. “A esquizofrenia tipo hebefrênica é a mais grave, pois cursa desde o início com sintomas chamados negativos, que são embotamento afetivo, isolamento social e perda de interesse, motivação, lógica e iniciativa”, explica o psiquiatra Miguel Angelo Boarati.

    Segundo o médico, esse quadro normalmente se desenvolve com deterioração progressiva das funções cognitivas superiores e responde mal a alguns antipsicóticos, podendo evoluir com refratariedade, ou seja, sem responder adequadamente a nenhum tratamento. “Por essa razão ele é mais grave que os demais. O paciente após um tempo de doença poderá ficar permanentemente debilitado, sem retornar ao seu quadro basal pré-crise”.

    Tratamento reforçado para esquizofrenia mais grave


    Para o Dr. Miguel, o tratamento para a esquizofrenia hebefrênica deve ser ainda mais incisivo do que nas demais, apesar de salientar que todas necessitam ser muito bem acompanhadas.  “Na hebefrênica tem que ir além, buscar a remissão o mais completa possível dos sintomas, especialmente os negativos. Deve-se apostar no uso de medicação antipsicótica, reabilitação neurocognitiva e ocupacional, trabalhando as limitações que são impostas pela progressão da doença”.

    O psiquiatra entende que, caso o paciente tenha um bom suporte familiar e consiga garantir o tratamento em regime ambulatorial, a internação tem chances de ser evitada. “Aliás, a internação integral só se faz necessária quando o paciente está mais agitado, agressivo, colocando em risco a si e aos demais, além de não aderir ao tratamento”, enfatiza.

    Foto: Shutterstock

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