search
    Título

    Como a medicina está avançando na cura da esquizofrenia?

    Uncategorized

    Por

    Assim como algumas doenças, a esquizofrenia não tem cura, o que se deve ao fato de ainda não se saber ao certo as causas que provocam a sua manifestação. Com a evolução da medicina ao longo dos anos, muitos estudos estão sendo feitos para compreender melhor o transtorno e tornar o tratamento mais completo, com avanços significativos.

    Cada vez mais pesquisas e medicamentos com menos efeitos colaterais


    “Ainda não se sabe exatamente a causa da esquizofrenia, o que torna a cura algo ainda distante. É um transtorno muito estudado e muitos avanços têm sido feitos no sentido de compreender a fisiopatologia do transtorno”, comenta a psiquiatra Erika Mendonça de Morais. Segundo a médica, os estudos atuais focam, principalmente, em entender as causas da doença. “É a partir daí que se pode pensar em uma cura”.

    Os medicamentos, por exemplo, apresentam hoje algumas vantagens em relação ao passado. “Os medicamentos existentes atualmente para o tratamento da esquizofrenia têm menos efeitos colaterais do que os medicamentos mais antigos. Entretanto, a taxa de resposta é muito parecida, com exceção de um ou outro fármaco cuja taxa de resposta supera a dos demais antipsicóticos”, explica a profissional.

    Amplo conhecimento sobre a esquizofrenia permite mais diagnósticos e tratamentos


    Além da evolução do tratamento e das pesquisas, vem ocorrendo gradativamente a quebra do preconceito acerca da doença e, em consequência, a ampliação dos debates sobre o tema, o que certamente contribuiu para os avanços experimentados até então. É interessante notar que o aumento do conhecimento da doença abrange não apenas os profissionais, mas também a população em geral.

    A maneira com que se encara a esquizofrenia hoje, livre de tabus, é essencial para que novas informações sejam descobertas e trabalhadas. “Assim os pacientes podem ser diagnosticados e tratados adequadamente, com consequente melhora do prognóstico”. Vale destacar que atualmente há estudos com foco no desenvolvimento de novos tratamentos farmacológicos e não farmacológicos.

    Dra. Erika Mendonça de Morais é psiquiatra formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e atua em São Paulo. CRM-SP: 124933

    Foto: Shutterstock

    Newsletter
    Compartilhe

    Posts relacionados

    Converse com um dos nossos atendentes