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    O tratamento da endometriose deve ter acompanhamento psicológico?

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    A endometriose é uma doença que atinge exclusivamente as mulheres e que afeta diversos aspectos do dia a dia, prejudicando muito a qualidade de vida das pacientes. Cólicas menstruais intensas, dores nas relações sexuais e o risco de infertilidade são apenas alguns dos problemas enfrentados. Por isso, é muito importante que, além do tratamento conduzido por um ginecologista, as mulheres também tenham acompanhamento psicológico.

    Psicólogo pode ajudar a melhorar a vida de mulher com endometriose


    “A pressão e o desejo por engravidar, a dificuldade em ter relações sexuais e a cobrança delas mesmas e da sociedade para trabalhar e cuidar da casa são um peso muito grande quando se sente
    dores incapacitantes por dias e dias, todo mês. Essas pacientes precisam de apoio psicológico”, afirma o ginecologista Alexandre Brandão Sé.
    Durante o tratamento, o primeiro passo desse profissional é entender a vida da mulher, como explica a psicóloga Clarissa Telles Kahn: “O psicólogo, primeiramente, realiza uma entrevista psicológica a fim de conhecer a história de vida da paciente e o histórico de endometriose. Diante disso, o profissional irá traçar um plano terapêutico a fim de melhorar a qualidade de vida da paciente”.

    Mulher com endometriose também pode ter depressão


    De acordo com a psicóloga, além da dor intensa, muitas mulheres com endometriose também sentem ansiedade e depressão associadas à doença. Em quadros mais leves, as consultas com um psicólogo podem ser suficientes para reduzir os sintomas, mas em outros, uma intervenção com medicamentos pode ser necessária.

    Outro fator muito importante para a melhoria da saúde mental das mulheres com endometriose e até para a adesão ao tratamento é o apoio dos familiares. “A família da paciente pode ajudar, primeiramente, conhecendo a doença, sabendo da sintomatologia e suas repercussões. Assim, fica mais fácil acolher e apoiar a paciente e não julgá-la como uma pessoa mal humorada e triste”, afirma Clarissa.

     

    Foto: Shutterstock

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