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    O sangramento menstrual pode ser maior em pacientes com endometriose?

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    A endometriose é uma doença ginecológica caracterizada pelo crescimento de um tecido presente no interior do útero, chamado de endométrio, fora da cavidade uterina, como a bexiga, o intestino e os ovários. Dependendo da gravidade do quadro, a endometriose pode provocar dores muito intensas e aumentar a quantidade de sangramento menstrual.

    Aumento do fluxo menstrual e cólicas fortes são sintomas de endometriose


    “O fluxo menstrual pode ou não estar aumentado. Um
    processo inflamatório local na cavidade uterina leva a alterações das enzimas responsáveis pelo controle do sangramento que, por sua vez, desencadeiam um aumento do fluxo”, explica o ginecologista e obstetra João Luiz Scaff. A endometriose pode ainda tornar o sangramento menstrual irregular.

    No entanto, há outros problemas de saúde que podem aumentar o fluxo, como miomas, pólipos uterinos e má-formação do útero. Na dúvida, a paciente pode ficar de olho em outros sinais e sintomas, como cita o profissional: “Outros sintomas comuns estão associados, como desconforto para urinar, constipação, cólicas intestinais, sangramento anal, náuseas, vômitos e dor na relação sexual“, afirma Scaff.

    É possível controlar os sintomas da endometriose?


    De acordo com o especialista, o
    uso de um anticoncepcional, seja progesterona, combinado (estrógeno e progesterona), anel vaginal ou DIU hormonal, poderá controlar a dor, diminuir o sangramento uterino e dar uma melhor qualidade de vida à paciente com endometriose. A escolha do anticoncepcional é feita de forma individual, buscando o método que proporcione a melhor adaptação para a paciente.

    O diagnóstico nos estágios iniciais permite controlar a doença com mais facilidade. No entanto, é importante continuar monitorando o quadro, caso os sintomas voltem a piorar. Nestes casos, o médico pode indicar a cirurgia de videolaparoscopia para retirar os focos da doença. Vale lembrar que, se não tratado a tempo, o problema pode provocar infertilidade.

     

     

    Foto: Shutterstock

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