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    O que é histerectomia? Em que casos de endometriose essa cirurgia é necessária?

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    A histerectomia é uma cirurgia de trato ginecológico e que pode ser a solução para muitas mulheres que sofrem com uma gama de doenças que afetam o útero, as trompas e os ovários. Por isso, ela é uma das opções eficazes de tratamentos para endometriose, capaz de trazer qualidade de vida para a paciente. Mas, em que casos de endometriose essa cirurgia é necessária? É segura? Confira as respostas da ginecologista Keyla Schneider e tire suas dúvidas!

    O que é histerectomia? Como ela é feita?

    O nome da cirurgia pode ser um pouco complicado, mas Dra. Keyla explica: “Histerectomia é a cirurgia em que se retira o útero. Frequentemente, é acompanhada da retirada das trompas, chamada de salpingectomia (que ficam sem finalidade na ausência do útero). A remoção dos ovários (ooforectomia) depende da doença a ser tratada e não é obrigatória”.
    Mas afinal, como é feita a histerectomia? Primeiro, é preciso levar em consideração que o procedimento não tem apenas uma forma de ser feito. Há a histerectomia total, que consiste na retirada do útero e do colo do útero; a subtotal (ou histerectomia parcial), em que o corpo do útero é removido, mas o colo permanece; e finalmente, a histerectomia radical, em que são retirados todos os órgãos do sistema reprodutivo. “A histerectomia pode ser realizada via abdominal, laparoscópica, robótica ou vaginal”, esclarece a especialista. A mais comum é a histerectomia abdominal total. 

    Cirurgia de endometriose: quando a histerectomia é necessária?

    Dra. Keyla lembra que a endometriose não é o único quadro para o qual esse procedimento é recomendado: “É uma cirurgia indicada para tratamento de miomas, infecções, endometriose, prolapso uterino, hemorragias e câncer. A indicação da via depende do diagnóstico e das condições clínicas do paciente”.
    Para ser considerada necessária, a histerectomia precisa ser bem pensada pelo médico ginecologista e varia de acordo com o caso, pois é um procedimento de risco. “As contraindicações desta cirurgia devem ser avaliadas individualmente, pois, em geral são relativas, sendo as mais frequentes, gestação em curso e risco de morte da paciente”, alerta a especialista. 
    Após a realização da cirurgia, é preciso ter atenção extrema às recomendações médicas para que o procedimento tenha sucesso. “Cuidados pós-operatórios envolvem cuidados com o curativo (que depende da via de acesso), uso dos medicamentos prescritos, alimentação saudável, ingestão líquida aumentada, abstinência sexual por um período variável entre 40 e 50 dias e evitar carregar pesos e exercícios físicos”, finaliza a ginecologista.

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