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    Endometriose: quais são os principais fatores de risco da doença?

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    Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, a endometriose afeta cerca de 10% das mulheres em idade fértil. O problema se caracteriza pela presença do tecido endometrial fora do útero, chegando até outros órgãos. Conhecer os principais fatores de risco da doença é uma maneira importante de facilitar o diagnóstico precoce e evitar o sofrimento causado pelos sintomas

    Histórico familiar da doença aumenta a chance de ter endometriose


    “Os fatores de risco da endometriose estão relacionados à exposição ao estrogênio porque trata-se de uma doença dependente deste hormônio”, explica a ginecologista e obstetra Cintia Fonseca de Assis Santana. De acordo com a médica, um dos principais exemplos é a dismenorreia, ou seja, as
    dores sentidas no período menstrual e que são consideradas tanto um sintoma quanto um fator de risco. 
    “Temos ainda a nuliparidade (o fato de nunca ter tido filhos), a menarca precoce (primeira menstruação precoce), o fluxo menstrual aumentado e a história familiar como fatores de risco”, informa a especialista. Além disso, alguns estudos apontaram que mulheres ruivas são mais predispostas ao desenvolvimento da endometriose.  

    É possível evitar os fatores de risco da doença?


    Nem sempre é possível evitar o risco de ter endometriose, já que alguns fatores não dependem das escolhas de vida da mulher, como a idade da menarca, a história familiar e outros riscos que são relacionados à sua genética. “Teoricamente, se a mulher conseguir engravidar mais cedo, diminui-se a exposição ao estrogênio
    durante o período da gravidez, do parto e do puerpério, o que seria um fator de proteção”, lembra Dra. Cintia. 
    Outra questão importante é que uma parte da fisiopatologia da endometriose está relacionada a processos inflamatórios que acontecem no corpo. A recomendação da ginecologista é manter uma dieta que não colabore com essa inflamação, sem alimentos processados e industrializados e com baixo consumo de carboidratos. 

    Dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia:
    https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/126-endometriose-e-fiv
    Foto: Shutterstock

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