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    Endometriose: Após a cirurgia, a paciente deve seguir com o tratamento medicamentoso?

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    A cirurgia para remover focos de endometriose é apenas uma das possibilidades do tratamento contra a doença. Por mais que, em tese, esta seja a medida mais eficaz, ela sozinha pode não ser suficiente para garantir a recuperação plena. Uma paciente recém operada pode se beneficiar do tratamento medicamentoso de forma complementar, diminuindo ainda mais as chances de retorno dos sintomas.  

    Tratamento medicamentoso contra endometriose


    “Em primeiro lugar, seguir ou não com o tratamento medicamentoso após a cirurgia vai depender do desejo gestacional da paciente, da extensão da doença e do nível de
    remissão dos focos na cirurgia. Ou seja, a terapia medicamentosa pode ser instituída ou a paciente pode ser imediatamente liberada para gestar”, explica a ginecologista Fernanda Torras.

    No entanto, se não houve possibilidade de controle total dos focos com a cirurgia, o tratamento complementar se torna fundamental. Segundo a especialista, este pode ser feito com anticoncepcionais combinados contínuos, anticoncepcionais com progestágeno isolado contínuo, implante de progesterona ou DIU (Dispositivo Intra-Uterino) de progesterona, ou ainda bloqueio do eixo hormonal com indução de menopausa transitória.

    Além do tratamento medicamentoso, o especialista que fez a cirurgia de endometriose e continuará acompanhando a paciente pode indicar outras ações complementares, como fisioterapia e prática de atividade física. “Suplementação de vitamina D e ômega 3 também é muito importante para evitar carências e, como demonstraram estudos randomizados, gerar melhor resposta no controle da endometriose”, informa Torras.

    Cirurgia nem sempre é necessária no tratamento


    Vale lembrar que
    nem sempre a cirurgia é indicada em um tratamento contra endometriose. Dependendo da gravidade do quadro, o médico tenta controlar os sintomas primeiro apenas com o tratamento medicamentoso e demais medidas complementares antes mencionadas. A cirurgia normalmente surge quando essas medidas se mostraram ineficazes para combater plenamente o desconforto da paciente. 

     

    Foto: Shutterstock

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