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    Endometriose: analgésicos podem complementar o tratamento? Converse com seu médico!

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    A endometriose é uma doença marcada pela presença do tecido que protege o útero internamente, chamado de endométrio, em áreas em que não deveria aparecer, como na bexiga e no intestino. Ao receber o diagnóstico, é importante conversar com seu médico para avaliar como o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas.

    Analgésicos ajudam a reduzir dor pélvica causada pela endometriose


    Durante a consulta, o médico deve avaliar o histórico da paciente e seu quadro completo para indicar as melhores
    formas de tratamento. Nos quadros iniciais, a endometriose pode ser tratada com medicações hormonais. Os anticoncepcionais orais, progesterona oral, DIU de progesterona e análogos do hormônio liberador de gonadotrofina são frequentemente usados.

    Em muitos casos, esse tipo de tratamento ajuda a reduzir bastante a dor. “Porém, algumas pacientes persistem com os sintomas. Nesses casos, o uso de analgésicos e anti-inflamatórios é indicado”, afirma o ginecologista e obstetra Alexandre Brandão Sé. Algumas mulheres podem se beneficiar também de técnicas de relaxamento, massagem e acupuntura.

    Endometriose pode ser tratada com cirurgias


    Quando o tratamento medicamentoso não tem o efeito esperado, é possível recorrer a intervenções cirúrgicas. “As técnicas cirúrgicas são variadas, como laparotomia,
    videolaparoscopia ou cirurgia robótica, e sempre serão adaptadas às possibilidades dos locais onde ocorrerão os procedimentos e também das equipes que farão as cirurgias”, explica o ginecologista e obstetra Maurício Mieli. O procedimento visa retirar todas as lesões e, em alguns casos, até mesmo partes dos órgãos afetados.

    O controle dos sintomas, no entanto, pode ser um problema nos casos em que o diagnóstico é feito tardiamente. “Muitas pacientes demoram anos com dor antes de confirmar seu diagnóstico. Quando o diagnóstico é confirmado, a doença já evoluiu bastante e, por isso, necessitam de um tratamento cirúrgico para a ressecção de doença acometendo outros órgãos”, conclui Brandão.

     

    Foto: Shutterstock

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