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    Quais são as fraturas mais arriscadas para idosos que sofrem de osteoporose?

    Doenças dos Ossos

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    A diminuição da densidade óssea causada pela osteoporose é um problema que desperta preocupação a partir dos 40 anos, principalmente nas mulheres, o grupo mais atingido pela doença. A maior fragilidade de todo o esqueleto faz com que os ossos se tornem mais vulneráveis à ocorrência de fraturas.
    Nos idosos, existem algumas regiões que são comumente mais afetadas pela osteoporose. “As fraturas mais prevalentes nos idosos ocorrem na região do quadril, na coluna vertebral, no punho e na região superior do úmero. Quanto à gravidade, sem dúvida são as fraturas do quadril”, afirma o ortopedista e traumatologista Vincenzo Giordano.
    As  consequências no dia a dia
    As fraturas nessas regiões diminuem a mobilidade dos idosos. Isso significa que aquele paciente que conseguia caminhar sozinho na rua, torna-se incapaz de sair sem companhia, sem bengalas ou muletas. Um paciente com osteoporose não precisa realizar movimentos bruscos para sofrer uma fratura. Um simples agachamento pode se tornar um problema grave.
    Segundo o ortopedista, há ainda outro problema: “Existe uma progressiva falência funcional do paciente, o qual torna-se dependente de medicações analgésicas, deprimido e recluso a sua própria casa.” Como resultado, aumentam o número e o risco de novas quedas e, consequentemente, de novas fraturas.
    Como se prevenir e tratar as fraturas
    Pacientes com osteoporose devem iniciar a prevenção contra fraturas assim que descobrirem a doença. Segundo Giordano Neto, a abordagem deve ser “agressiva” para evitar a falência progressiva, as quedas e as fraturas: “Uma vez identificado o problema, o que normalmente se faz é o uso de medicações antiosteoporóticas e suplementos alimentares e estímulo à realização de atividade física.”
    O médico cita também a importância de reduzir os fatores de risco para quedas, como melhorar a iluminação de casa, retirar tapetes, colocar suportes e apoiadores nos banheiros e quartos e deixar as quinas dos móveis e paredes mais arredondadas. Após a primeira fratura, o traumatologista afirma que a literatura médica aponta elevado risco de novas ocorrências nos primeiros seis meses e recomenda a adoção de medidas de prevenção imediatamente.

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