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    Osteoporose tem sintomas? Profissional alerta sobre a doença que é mais comum em mulheres, mas também afeta homens

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    A união entre fatores genéticos, fumo e abuso de álcool podem trazer consequências sérias e irreversíveis para a saúde do ser humano. É o caso da osteoporose, que apesar de ser uma doença com prevalência cinco vezes maior em mulheres, não exclui o sexo masculino. “A osteoporose é um distúrbio osteometabólico caracterizado pela diminuição da densidade mineral dos ossos, com deterioração da microarquitetura óssea, levando a um aumento da fragilidade esquelética e do risco de fraturas”, define Dr. Raphael Câmara, especializado em Ginecologia e Obstetrícia.

    Como a osteoporose afeta o paciente?

    A osteoporose é, no geral, uma doença assintomática, mas há relatos de pacientes que apresentam dor óssea e perda de altura, além das perigosas fraturas causadas pelo enfraquecimento dos ossos. “Tudo isso somado provoca uma deterioração grande da qualidade de vida e da autonomia. A dor pode ser devido a fraturas ou compressão medular”, explica.

    A osteoporose em homens

    Como homens possuem esqueletos mais largos, a sua perda óssea se inicia numa fase posterior da vida, de forma mais lenta, já que eles não passam pela menopausa, uma fase de transição caracterizada por rápida perda hormonal. Por isso, a osteoporose é menos comum. No entanto, com o aumento da expectativa de vida, a doença começa a se tornar um problema de saúde pública nos homens a partir de 70 anos. “Grande parte dos homens acometidos possui um ou mais fatores de risco, dentre os quais: exposição a corticóides, hipogonadismo, fumo, abuso de álcool, doenças gastrointestinais, hipercalciúria, imobilização prolongada, falta de exposição ao Sol ou causas genéticas, por exemplo”, explica o médico.

    Como a osteoporose é tratada?

    O tratamento da osteoporose é voltado para a prevenção das fraturas e a inibição da reabsorção óssea, processo que, aliado a uma menor absorção de cálcio na velhice, é causador da porosidade dos ossos.  “A classe de medicamentos mais prescrita é a dos bifosfonatos, como o ibandronato de sódio”, explica o médico. Além disto, é importante uma ingestão adequada de vitamina D e cálcio não apenas na velhice, mas sim em todas as fases da vida, e a adoção de hábitos que diminuam o risco de fraturas e melhorem a qualidade de vida.

    Por ser uma doença silenciosa, é fundamental que você esteja em dia com os exames, especialmente se for mulher após a menopausa ou um homem com hábitos como tabagismo, consumo excessivo de álcool e na terceira idade. Consulte seu médico, que pode indicar uma densitometria óssea e diagnosticar uma possível osteoporose antes de qualquer complicação mais séria, como uma fratura.

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