Um dos fatores de risco da osteoporose é a hereditariedade, ou seja, a presença de casos da doença na família. Logo, quem possui parentes que apresentam essa condição deve buscar se prevenir o quanto antes, a fim de reduzir os riscos de desenvolver o problema.
Prevenção e tratamento da osteoporose
Estima-se que os genes determinam cerca de 60% da massa óssea de adultos, o que ressalta a grande influência da questão genética nesse contexto. “Osteoporose hereditária é, sim, motivo de preocupação, afinal, provavelmente os descendentes poderão apresentar a doença algum dia. A prevenção é o ideal para os que têm essa predisposição”, afirma o ortopedista Lúcio Nakada.
Segundo o especialista, a prevenção deve ser feita, principalmente, com ingestão de cálcio, banhos de sol para produção de vitamina D e exercícios físicos, desde criança. “Quem já possui a doença deve seguir o mesmo tratamento, mas também se utilizando de medicações para melhorar a produção de matriz óssea”, afirma Nakada.
Outros fatores de risco para osteoporose
Apesar da relação estreita entre genética e osteoporose, é possível que uma pessoa com histórico familiar marcado pela doença não desenvolva os sintomas ou, caso os desenvolva, não necessariamente com a mesma gravidade dos pais. Isto se deve à influência dos demais fatores relacionados ao desenvolvimento da doença.
Além da questão hereditária, existem outros fatores conhecidos para o desenvolvimento da osteoporose, como: ter a pele branca, ser mulher (especialmente depois de atingir a menopausa), ter o IMC (índice de massa corporal) baixo; fazer uso de cigarro e bebidas alcoólicas; sedentarismo; e alimentação deficiente.
Dr. Lucio Nakada é ortopedista e traumatologista e atua em São Paulo. CRM-SP: 87965
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