A osteoporose é uma condição que consiste na perda de massa óssea, o que significa que os ossos se tornam mais frágeis e propensos a fraturas. Como se trata de uma doença que atinge normalmente idosos, isso se torna algo realmente sério, pois a quebra de um osso de um paciente nessa idade pode até mesmo colocar sua vida em risco. Durante o tratamento da osteoporose, uma fratura pode significar um grande atraso para o processo de recuperação.
“A fratura causada pela osteoporose marca o início ou a mudança do tratamento contra a osteoporose. Os aspectos negativos da fratura envolvem, principalmente, a perda da mobilidade e o consequente prejuízo à performance nas atividades de vida diária, piorando sobremaneira a qualidade de vida do paciente”, explica o geriatra Ricardo Komatsu.
Evitar queda de idosos é fundamental para prevenir fraturas
Para evitar este cenário, é necessário que seja feito em paralelo ao acompanhamento médico do paciente idoso e ao tratamento medicamentoso da osteoporose e demais comorbidades, todo o possível para que as quedas sejam prevenidas. “A queda do idoso é um importante fator de risco para a ocorrência de uma fratura, então evitá-la será crucial para o bom andamento do tratamento”.
Pacientes idosos têm menos equilíbrio, desenvoltura e firmeza nos movimentos e no corpo, então o risco de caírem e quebrarem algum osso aumenta consideravelmente. Para que eles possam ter mais firmeza ao se locomover no dia a dia, é importante que os cuidadores e familiares responsáveis adotem alguns cuidados simples, porém muito importantes e efetivos, como, por exemplo, tirar tapetes do caminho, para que eles não escorreguem, e colocar barras de apoio no banheiro e até em outros locais da casa, se possível.
Fraturas podem ser indicativo importante para que tratamento seja iniciado
“Apesar da fratura osteoporótica ser negativa para a saúde do paciente, ela ajuda a informar ao médico que é necessário instituir o tratamento, nos casos em que ele ainda não foi iniciado, bem como rever as doses das medicações e avaliar a necessidade de terapias complementares, como fisioterapia e terapia ocupacional, visando a reabilitação do paciente”, explica Komatsu. Em relação aos medicamentos, os mais indicados são aqueles que retardam o processo de perda de massa óssea.
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