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    Osteoartrite é mais comum em mulheres? Médico explica!

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    A osteoartrite é o resultado do processo de desgaste da cartilagem que reveste as articulações, provocando dor, inchaço, rigidez e sensação de calor na área afetada. De acordo com o ortopedista e traumatologista Marco Tulio Caldas, inúmeros artigos científicos focados na epidemiologia da doença evidenciam uma maior prevalência da osteoartrite nas mulheres.

    Anatomia e hormônios influenciam prevalência da osteoartrite nas mulheres


    No entanto, os médicos ainda não conseguiram esclarecer completamente esta frequência maior no sexo feminino. “Sabe-se que fatores anatômicos, biomecânicos, genéticos e hormonais podem influenciar este quadro. Já que está comprovado que as mulheres têm um volume menor de cartilagem que os homens”, afirma o profissional.

    Nos testes físicos, foi constatado que a força aplicada no nível das juntas, chamada de força cisalhamento, tem maior intensidade nas mulheres. O especialista lembra também de questões ligadas à menopausa e à redução do hormônio estrogênio, que também favorecem uma maior degeneração da cartilagem.

    Como é o desenvolvimento do quadro de osteoartrite nas mulheres?


    A apresentação clínica da doença também costuma variar. No sexo feminino, há uma impressão de que a osteoartrite piora com mais rapidez. “Além disso, as mulheres teriam maior dificuldade para a
    redução do peso corporal, ponto fundamental no tratamento, e dificuldade para recuperar quadros de déficit de condicionamento muscular (força e flexibilidade”, diz o ortopedista.
    Entretanto, não existem ainda tratamentos específicos para a osteoartrite vinculada ao gênero. Segundo Dr. Caldas, a luta contra a doença deve ser focada na prevenção, evitando, por exemplo, posturas incorretas e a sobrecarga das articulações ao longo da vida. “Na prática de esportes, o treinamento adequado pode evitar as lesões ligamentares, mais frequente em mulheres e que podem predispor ao desgaste da articulação”, aconselha profissional, que também recomenda o acompanhamento de um endocrinologista.
    Foto: Shutterstock

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