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    Sabe por que idosos tendem a ficar mais baixos? Uma geriatra explica a relação da osteoporose na coluna com a estatura

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    A diminuição da massa dos ossos, conhecida como osteoporose, é uma condição metabólica que atinge principalmente as mulheres idosas. Os problemas na reconstituição da estrutura óssea são causados pela falta de minérios, como o cálcio, que os deixam mais sensíveis e expostos a lesões.

    Um dos problemas mais comuns enfrentados por quem tem osteoporose é o risco elevado de fraturas, seja pela dificuldade de se locomover, ou por outros fatores, como a obesidade. Fraturas nas costelas, no fêmur e nas pernas são frequentes depois de tombos.

    Idosos mais baixos

    As lesões geram consequências nas vértebras, no mínimo, curiosas. Alguns acidentes podem gerar compressões nas vértebras fragilizadas pela doença, que causam problemas na coluna e diminuem a estatura. “A fratura por osteoporose da coluna vertebral é caracterizada por perda da altura vertebral, pelo menos em 20%”, alerta a geriatra Thaísa Segura da Motta Rosa.

    A ocorrência constante de quedas e fraturas devem ser observada com cuidado já que pode causar dor e dificultar a movimentação do corpo, como afirma Thaísa: “As múltiplas fraturas vertebrais, a redução na estatura e as deformidades na coluna do paciente podem levar à perda progressiva de funcionalidade e da qualidade de vida, por comprometimento da mobilidade e também por dor crônica.”

    Vários tipos de tratamentos

    Entre as possíveis consequências estão o isolamento social, baixa autoestima e dependência na realização de atividades básicas do dia a dia, como tomar banho e se vestir. Para tratar o problema e evitar o avanço da doença, é importante ingerir uma quantidade adequada de cálcio e vitamina D.

    Para pacientes com fraturas vertebrais, existem medicamentos específicos que ajudam a amenizar a dor crônica. Por outro lado, há ainda tratamentos não farmacológicos, como fisioterapia e exercícios, que devem ser feitos com a orientação de um profissional da área. “Em alguns casos, quando não é obtido o controle da dor com tratamento clínico otimizado, quando há instabilidade local ou acometimento neurológico, pode-se lançar mão do tratamento cirúrgico”, conclui Thaísa.

    Thaísa Segura da Motta Rosa é geriatra, formada pela Universidade Federal de São Paulo e atua em Sorocaba. CRM-SP: 133363

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