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    Efeitos da menopausa: por que a osteoporose é mais comum em mulheres?

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    Com a chegada da menopausa, toda mulher passa por uma série de mudanças no organismo, incluindo o surgimento de algumas doenças, como a osteoporose. A doença diminui a resistência dos ossos, deixando eles mais porosos e facilmente quebráveis, o que aumenta bastante o risco de fraturas sérias. A prevenção e o tratamento nas fases iniciais da doença são essenciais para uma melhor qualidade de vida. Mas afinal, o que torna mulheres mais propensas à osteoporose?

     

    Mulheres são as mais afetadas pela osteoporose

     

    A osteoporose é uma doença relacionada ao envelhecimento. Ela pode aparecer em ambos os sexos, mas atinge especialmente as mulheres por causa da fragilidade dos ossos, comum no período pós-menopausa. “Essa condição é causada pela insuficiência do hormônio feminino estrogênio, o que torna os ossos frágeis”, conta o ginecologista José Antonio Zelaquett. Outros fatores de risco também estão associados à doença, como: histórico familiar de osteoporose, pele branca, vida sedentária, baixa ingestão de cálcio e vitamina D, entre outros. É indispensável saber quais fatores provocaram a condição para, então, indicar o tratamento adequado.

     

    Uma doença silenciosa

     

    A osteoporose não deixa muito claro que está surgindo. Zelaquett explica que é muito comum que pacientes se queixem de dores, acreditando ser osteoporose, quando na verdade se trata de um dos sintomas da artrose, bem comum nessa faixa etária. “Fraturas ósseas espontâneas costumam ser os primeiros sinais da osteoporose, e já são sinal de que a doença está bem avançada. O local do corpo mais afetado é o colo do fêmur”, explica o médico. Por isso, o diagnóstico precoce da doença é fundamental. Ele é realizado por meio da avaliação da densidade mineral dos ossos de forma segura.

     

    A prevenção deve começar na infância

     

    Pode parecer contraditório, já que a doença afeta mais pacientes na terceira idade, mas as primeiras medidas de prevenção contra a osteoporose devem começar na infância, para que o envelhecimento seja saudável e livre dos riscos trazidos pela doença. “Uma dieta equilibrada, com alimentos ricos em cálcio, é essencial. Além disto, quanto antes houver contato com atividades físicas, melhor, pois elas fortalecem o esqueleto em crescimento”, indica o profissional. Tomar sol também é indicado para manter a vitamina D sempre em dia.

     

    O tratamento tem por objetivo o fortalecimento dos ossos

     

    O tratamento da osteoporose pode ser à base de medicamentos. Alguns reduzem a perda de massa nos ossos por meio da inibição da reabsorção óssea, outros agem aumentando diretamente a massa óssea. No entanto, vale dizer que suplementos com combinação de cálcio e vitamina D costumam ser bastante efetivos. “Especialmente para mulheres na fase pós-menopausa, existem os chamados moduladores seletivos dos receptores de estrogênio, um tipo de reposição hormonal recomendada para evitar a osteoporose”, indica. A prática regular de exercícios físicos e uma alimentação saudável também são recomendações para serem seguidas e mantidas pela vida toda, já que a doença não tem cura e precisa ser devidamente controlada para diminuir o risco de quedas e de fraturas ósseas.

     

     

    José Antonio Zelaquett é ginecologista clínico e atende no Rio de Janeiro. CRM: 668621 – RJ  

     

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