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    O que é, exatamente, o Diabetes Mellitus?

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    A elevada concentração de açúcar na corrente sanguínea é a principal característica do diabetes, uma doença que atinge cerca de 16 milhões de pessoas no Brasil. Na linguagem médica, ela é frequentemente chamada de Diabetes Mellitus, mas essas duas palavras passaram a ser utilizadas juntas em diferentes épocas.

    O que significa o termo Diabetes Mellitus?

     

    O termo “diabetes” foi o primeiro a surgir. “No século II, na Grécia Antiga, a doença recebeu esse nome, que significa ‘passar através de um sifão’, devido à semelhança entre a drenagem de água por meio de um sifão e a perda excessiva de urina pelos pacientes”, explica a endocrinologista Daniele Zaninelli. Foi somente nos anos 1.700 que o termo “Mellitus” começou a ser empregado. A palavra quer dizer mel e faz referência à doçura da urina dos diabéticos.
    As altas taxas de açúcar no sangue são consequência de problemas relacionados ao hormônio insulina, produzido pelo pâncreas. “A insulina é responsável pelo aproveitamento da glicose como fonte de energia em nosso organismo. Ela facilita a entrada de glicose nas células, reduzindo os níveis de açúcar no sangue”, afirma a especialista. No diabetes tipo 1, existe um déficit na produção de insulina e, no tipo 2, as células se tornam resistentes ao hormônio, impedindo sua ação.

    O diabetes só apresenta sintomas em casos avançados e sem controle

     

    Segundo Daniele, a doença não costuma apresentar sintomas nos estágios iniciais, apenas quando o problema já está avançado ou quando há uma descompensação do diabetes. “Os sinais típicos são sede excessiva, visão turva, aumento da vontade de urinar e perda de peso, muitas vezes acompanhada de aumento de apetite”, diz a profissional.
    Alguns grupos são mais suscetíveis ao desenvolvimento do diabetes e, portanto, devem ficar mais atentos. São as pessoas com mais de 45 anos, pessoas com familiares de primeiro grau diabéticos, indivíduos com excesso de peso, hipertensão arterial, colesterol alto e sedentários, além de mulheres com síndrome dos ovários policísticos e com histórico de diabetes gestacional.
    Dra. Daniele Zaninelli é endocrinologista formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e atua em Curitiba. CRM-PR: 16876
    Foto: Shutterstock

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