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    Qual a diferença entre os principais tipos de diabetes?

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    Doença caracterizada pela elevação dos níveis de glicose no sangue, ou hiperglicemia, o diabetes pode ocorrer por diversas causas e em diferentes fases da vida. Seja por questões hereditárias, disfunções no organismo, ou maus hábitos no dia a dia, que geram sedentarismo e/ou obesidade, a doença possui classificações que ajudam a definir o tratamento adequado.
    Quais são os principais tipos de diabetes?

    Existem variações em condições específicas, como o diabetes gestacional, mas os principais tipos de da doença são conhecidos como “tipo 1” e “tipo 2”. Os principais fatores que diferenciam os tipos de diabetes são a idade na qual o paciente desenvolve a doença e o grau de comprometimento da produção de insulina. “A grande diferença entre as classificações dos tipos 1 e 2 do diabetes está na produção de insulina e na faixa etária do portador”, explica a endocrinologista Priscilla Gil. “Enquanto o tipo 1 atinge crianças e adolescentes, o tipo 2 acontece em adultos. O tipo 1 é a insuficiência total ou quase total da produção de insulina no pâncreas, já o tipo 2 é um problema parcial dessa produção”.

     

    O que é o diabetes tipo 1?

     

    Essa forma de diabetes é um resultado da destruição das células betas pancreáticas, levando à deficiência total ou quase total de insulina no organismo. Em geral costuma acometer crianças e adolescentes. O quadro clínico mais característico é de um início relativamente rápido (alguns dias até poucos meses). Os principais sintomas são: sede, diurese e fome excessivas, emagrecimento, cansaço e fraqueza. O tratamento para esse quadro é a injeção de insulina na veia, diariamente, além da restrição alimentar, principalmente de açúcares.

     

    O que é diabetes tipo 2?

     

    Grupo que recebe cerca de 90% dos pacientes diabéticos, nesse caso, a insulina é produzida com dificuldade pelas células betas pancreáticas, caracterizando um quadro de resistência insulínica, o que dificulta a manutenção da glicose em níveis normais. A maior razão do aparecimento da doença é a obesidade, principalmente em adultos a partir dos 50 anos. A instalação do quadro é mais lenta e os sintomas são: sede, aumento da diurese, dores nas pernas e alterações na visão. O primeiro passo no tratamento da diabetes tipo 2 é, frequentemente, o controle da alimentação e melhoria dos hábitos de vida, como a prática de atividades físicas regularmente. Complementando as mundanças na dieta e as atividades físicas, alguns medicamentos são eficazes no controle da glicemia.

     

    Diabetes gestacional

    As gestantes precisam ficar atentas ao diabetes diagnosticado durante a gravidez. Na maioria das vezes ele é detectado no 3º trimestre da gestação, por meio de um teste de sobrecarga de glicose. A doença acomete, principalmente, aquelas mulheres que tiverem história prévia de diabetes gestacional, abortos espontâneos, má formação de fetos, hipertensão arterial, obesidade ou histórico familiar.

     

    Outros tipos de diabetes

    Outros tipos de diabetes são bem mais raros e incluem defeitos genéticos nas células beta, na ação da insulina, doenças do pâncreas (pancreatite, tumores pancreáticos, hemocromatose) ou outras doenças endócrinas (síndrome de Cushing, hipertireoidismo ou acromegalia, por exemplo).

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