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    Especial Diabetes: médica esclarece as principais dúvidas sobre a doença

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    Segundo um relatório elaborado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e divulgado em abril de 2016, o diabetes atinge cerca de 16 milhões de brasileiros. Mesmo com o grande número de portadores, o problema ainda gera muitas dúvidas, seja sobre os tipos, os sintomas e as principais formas de tratamento. A endocrinologista Daniele Zaninelli esclarece alguns questionamentos.  

    Nem todos os diabéticos precisam de insulina

     

    O diabetes é caracterizado pela alta taxa de açúcar no sangue, que demanda uma série de cuidados ao longo da toda a vida. Um deles é o uso de insulina que deve ser feito somente por alguns pacientes. “No diabetes tipo 1, o pâncreas deixa de produzir insulina, então os pacientes devem recebê-la desde o diagnóstico da doença. No diabetes tipo 2, uma parcela deles pode apresentar deficiência de insulina e, assim, torná-la parte do tratamento”, explica a médica.  
    Uma das principais preocupações de quem foi diagnosticado com diabetes é o surgimento de sintomas, que não é tão comum. “O diabetes é uma doença progressiva e nos estágios iniciais não costuma apresentar sintomas. Eles somente aparecem quando o problema já está descompensado e com complicações crônicas”, afirma Daniele. Nesses casos, alguns dos sinais são sede e fome excessivas, perda de peso e aumento da vontade de urinar.

    O açúcar não é o vilão do diabetes

     

    Alguns grupos de risco são mais suscetíveis ao desenvolvimento da doença e devem se consultar com um profissional sempre que possível. “Devem ficar mais atentos quem tem mais de 45 anos, parentes de primeiro grau com diabetes, colesterol alto e excesso de peso e quem é sedentário e hipertenso”, aconselha a médica. O diagnóstico é feito por meio da dosagem das taxas de glicemia durante o jejum.
    Pacientes diabéticos devem passar por uma mudança de hábitos que envolvem a alimentação. Mas, não é necessário cortar os alimentos açucarados da dieta. Segundo a endocrinologista, o importante é dosar a quantidade, já que o excesso pode elevar rapidamente as taxas glicêmicas.
    Dra. Daniele Zaninelli é endocrinologista formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e atua em Curitiba. CRM-PR: 16876

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