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    O diabético deve monitorar seus níveis glicêmicos de quanto em quanto tempo?

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    É fundamental que o diabético esteja monitorando sempre seus níveis glicêmicos, seja com exames orientados por profissionais ou por conta própria. O automonitoramento é feito, normalmente, três vezes ao dia, variando entre antes e depois das principais refeições, mas a frequência exata é definida pelo médico que acompanha o tratamento.

    Automonitoramento da glicemia ainda é pouco realizado entre os brasileiros


    “Estudos mostram que a dosagem da hemoglobina glicada trimestralmente mostrou benefícios, mas aceita-se avaliação duas vezes ao ano para
    adultos com controles estáveis. A automonitorização com glicemia capilar é importante para muitos pacientes, principalmente os diabéticos tipo 1, com medição da glicemia de 4 a 7 vezes ao dia”, explica a endocrinologista Mariana Guerra.
    Para fazer o automonitoramento da glicemia é preciso ter o aparelho adequado e as tiras reagentes, além de saber utilizar os dispositivos da maneira correta. No Brasil, a grande maioria dos pacientes não possui o aparelho e/ou realiza os testes de maneira equivocada, sem regularidade. Por isso há, hoje, um percentual enorme de diabéticos no país sem controle adequado da doença.   

    Importância do monitoramento da glicemia no tratamento do diabetes


    O monitoramento da glicemia permite que o paciente faça a correção das glicemias que estão acima das metas, cálculo de dose de insulina para a refeição a ser ingerida,
    diagnóstico de hipoglicemia, entre outras informações importantes. “O conhecimento do padrão da glicemia educa o paciente para que ele se dedique em buscar o valor estabelecido como ideal e esteja dentro da faixa segura”, afirma Mariana.
    Segundo a especialista, a falta de controle do diabetes aumenta o risco da hipoglicemia, que poderia ser identificada e corrigida pela informação facilmente acessível ao paciente. “A monitorização faz com que o paciente tenha ciência dos seus níveis glicêmicos, em busca das metas definidas mundialmente para evitar as complicações secundárias da doença, como lesões oculares, renais e em membros inferiores”, completa.
    Dra. Mariana Guerra é endocrinologista, formada pela Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória e atua em Vitória (ES). CRM-ES: 7019
    Foto: Shutterstock

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