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    Como é feito o exame para diagnosticar o diabetes?

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    De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, mais de 8% das mulheres e mais de 6% dos homens brasileiros tinham diabetes no ano de 2012. O resultado da pesquisa indicou um aumento de 40% em apenas seis anos, o que mostra a importância crescente da prevenção e do debate sobre a doença.

    “O diabetes é uma doença progressiva e nos estágios iniciais não costuma apresentar sintomas, que só aparecem quando a doença já está descompensada, ou com complicações crônicas”, afirma a endocrinologista Daniele Zaninelli. Entre os sinais atípicos, estão a sede excessiva, a visão turva, o aumento da vontade de urinar e a perda de peso, muitas vezes associada ao aumento do apetite.

    Como funciona o exame

    A ausência de sintomas aumenta a necessidade da realização de exames para avaliar um possível quadro diabético. O diagnóstico é feito por meio da dosagem da glicemia no sangue durante o jejum. Valores de até 99 miligramas por decilitro são considerados normais. Entre 100 e 125 mg/dl são caracterizados como pré-diabetes e valores acima de 126 mg/dl, identificados em duas ocasiões, são considerados casos de diabetes.

    Pacientes com maior risco de desenvolver a doença devem fazer o exame anualmente. “Entre os principais fatores de risco estão: idade acima de 40 anos, sobrepeso ou obesidade, sedentarismo, história familiar de diabetes, história de diabetes gestacional e síndrome dos ovários policísticos”, explica Daniele.

    O tratamento para diabetes

    Após o diagnóstico, é preciso iniciar o tratamento. Ele é baseado em mudanças no estilo de vida, como alimentação e atividade física, além do uso de medicamentos, quando houver indicação. “Os efeitos da medicação são a redução da produção de glicose pelo fígado, melhora da resistência à insulina, influência na produção e secreção dos hormônios envolvidos no controle dos níveis glicêmicos e aumento da perda de glicose na urina”, afirma a endocrinologista.

    O uso da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, também é parte importante do tratamento. A aplicação da substância depende da fase de evolução da doença e da avaliação clínica de cada caso. Enquanto o diabetes tipo 1 demanda a suplementação da insulina, os pacientes do tipo 2, não costumam precisar no início do tratamento, apenas se a doença evoluir.

    Dra. Daniele Zaninelli é endocrinologista, formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e atua em Curitiba (PR). CRM-PR: 16876

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