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    O que é o transtorno afetivo bipolar?

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    O transtorno afetivo bipolar é uma complicação mental que consiste em oscilações incomuns no humor do paciente. Ele apresenta flutuações entre dois extremos, que são a depressão e a mania. A depressão neste transtorno não difere do que já se conhece. Cursa com tristeza, prostração, isolamento, ausência de prazer etc. Já a mania se caracteriza, principalmente, pela euforia exacerbada.

     

    Principais sintomas do transtorno afetivo bipolar

     

    “O transtorno bipolar geralmente aparece no final da adolescência ou início da vida adulta. A maior parte dos casos se inicia antes dos 25 anos. No entanto, algumas pessoas apresentam seus primeiros sintomas durante a infância e outras só vão manifestar os sintomas posteriormente. Os episódios podem ser mistos (mistura dos sintomas das fases de depressão e de mania), assim como o episódio de mania pode se apresentar de forma mais leve (hipomania)”, informa a psiquiatra Cynthia Guedes.

    O polo depressivo tem como sintomas a tristeza, falta de prazer nas atividades do dia a dia, dificuldade de concentração, esquecimentos, isolamento social, pessimismo, sentimento de culpa e fracasso, alterações de apetite e de peso, diminuição do desejo sexual, alteração do sono e pensamentos de suicídio. “Já o polo da mania está ligado à euforia ou irritabilidade. O paciente sente mais energia, tem o pensamento acelerado, aumento da auto-estima, fala rápida, impulsividade, comportamento inadequado”, explica Cynthia.

     

    Fatores de risco e tratamento do transtorno bipolar

     

    Atualmente o que se sabe é que não existe uma causa única para o desenvolvimento do transtorno bipolar. Muitos fatores parecem contribuir, como fatores genéticos e ambientais. “Crianças com um dos pais ou irmãos portadores de transtorno bipolar têm mais chance de desenvolver a doença, por exemplo. No entanto, ainda assim é raro que elas venham a desenvolver esse transtorno”, afirma a psiquiatra.

    O objetivo  principal do tratamento é evitar as recaídas ao longo da vida. Para isso, deve ser feito um trabalho contínuo com o paciente para identificação precoce dos sintomas e intervenção rápida caso seja observado algum indício de novo episódio. “As medicações mais utilizadas são os estabilizadores de humor. Em alguns casos, também são necessários antidepressivos e antipsicóticos”, completa Cynthia.

    Foto: Shutterstock

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