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    Existem mudanças no estilo de vida que podem auxiliar no tratamento da depressão?

    Depressão
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    Mais do que uma tristeza passageira, a depressão é um transtorno psiquiátrico que altera profundamente o humor de um indivíduo. Ela surge devido a uma alteração no sistema nervoso que compromete seu funcionamento, levando a um estado deprimido, sem interesse por atividades ou pelo convívio social.

    O tratamento da depressão varia de acordo com a gravidade de cada caso. Nos mais leves, as terapias têm, geralmente, resultados positivos. Já nos pacientes com depressão grave e com consequências negativas na família e na vida profissional, costuma-se fazer uso de medicamentos antidepressivos.

    Atividades esportivas e alimentação saudável

    Mas, em qualquer caso, é importante que o paciente realize mudanças no estilo de vida para vencer o distúrbio e voltar a ser uma pessoa saudável. A realização de atividades físicas é uma delas, como explica o psiquiatra Marcelo Calcagno Reinhardt: “A prática esportiva não somente ajuda por causa das mudanças bioquímicas, como colabora para uma maior liberação de endorfinas e ação em neurotransmissores, mas também, promovendo o contato social e treino de interdependência.”

    Amendoim é um alimento rico em magnésio

    Amendoim é um alimento rico em magnésio  e indicado no combate à depressão

    Mudanças na alimentação, em busca de uma dieta saudável, ajudam no combate à depressão e colaboram com a saúde física. Alimentos ricos em magnésio, tirosina, triptofano e vitaminas B e C auxiliam na produção de serotonina, o hormônio ligado à sensação de prazer. Entre os alimentos aconselhados estão ovos, mel, frutos do mar e frutas, como banana, laranja, melancia e mamão.

    O que pode atrapalhar

    Algumas ações devem ser evitadas, a fim de que o tratamento funcione melhor e com mais rapidez. “Alguns hábitos podem dificultar o combate à depressão, como o sedentarismo, o uso de drogas, maus hábitos relacionados ao sono, poucas relações sociais e de má qualidade e uso excessivo de aparelhos eletrônicos”, afirma Reinhardt.

    Marcelo Calcagno Reinhardt é psiquiatra, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS)e atua em Florianópolis. CRM-SC: 10573

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