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    Depressão: qual é a melhor maneira de lidar com morte na família?

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    A morte de um familiar ou de qualquer pessoa muito próxima leva ao luto, que é um processo doloroso composto pelas fases de negação, aceitação e reestruturação. A duração de cada uma dessas etapas é bastante individual. Há pessoas que vivem o luto brevemente e outras que apresentam maior dificuldade para vencê-lo. Neste último caso, a depressão é comum .

    Apesar do risco de desencadear depressão, luto é uma fase normal que deve ser vivida


    “Quando alguém encontra dificuldade em processar todas essas etapas do luto, geralmente se torna o que chamamos de
    ‘luto patológico’, o qual leva a prejuízos funcionais para quem está sofrendo. Nestes casos, pode ocorrer o aparecimento de patologias como a depressão, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno de ansiedade, dentre outros”, aponta a psiquiatra Luciana Staut.

    Segundo a médica, o luto é um processo que precisa ser vivenciado e sentido, por mais doloroso que seja. Ela destaca a importância das pessoas que estão ao redor de quem está sofrendo com a perda sempre darem o suporte necessário, tentando demonstrar a ela que o tempo será fundamental para que o sofrimento maior seja amenizado e fazendo o possível para que ela se sinta amparada.

    Importância do médico em casos de depressão por morte na família


    A intensidade do sofrimento e o tempo que a pessoa demora em se recuperar servem para sinalizar se ela conseguirá superar o luto de uma forma adequada ou não. Caso alguém passe pelo processo do luto, mas não consiga se recuperar mesmo com auxílio daqueles que ama,
    é fundamental que essas pessoas orientem o indivíduo que está sofrendo a procurar ajuda de um médico ou psicólogo, para que seja investigado se houve o desencadeamento de um quadro de depressão.

    O papel do médico é essencial nesse contexto, pois ao detectar que o luto atuou como fator desencadeante da depressão, ele poderá indicar um tratamento específico para o paciente. “O profissional poderá investigar os possíveis sinais de risco de suicídio, orientar familiares e encaminhar o paciente para psicoterapia para dar o suporte necessário a esta fase, além do tratamento farmacológico”.

    Dra. Luciana Cristina Gulelmo Staut é psiquiatra, formada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), membro da Sociedade Brasileira de Psiquiatria e atende em Cuiabá (MT). CRM-MT: 6734

    Foto: Pexels

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