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    Fatores ambientais podem desencadear um surto de depressão?

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    A depressão é um dos transtornos psiquiátricos mais falados nos últimos anos. Ela provoca alterações profundas no humor de um indivíduo, culminando em prejuízos para seu bem-estar e para o convívio com outras pessoas. “Existem evidências de que a depressão, assim como outros transtornos neuropsiquiátricos, tem relação com o desequilíbrio de neurotransmissores cerebrais, como a serotonina, noradrenalina e dopamina”, afirma o psiquiatra Eduardo Aratangy.

    No entanto, as causas para essas alterações ainda não estão claras para a medicina. Acredita-se que a predisposição genética tenha um papel importante no surgimento da doença. Fatores biológicos, como inflamações crônicas e doenças sistêmicas, também podem contribuir para o desenvolvimento da doença.

    Falta de luz solar e a depressão

    Um surto depressivo pode ser desencadeado por inúmeros fatores, o que inclui aspectos ambientais. “Eventos estressores, assim como doenças clínicas e reações inflamatórias podem desencadear quadros depressivos. Em algumas situações, até a falta de luz solar pode desencadear a depressão”, explica Aratangy. Falta de valorização no trabalho, baixa autoestima, consumo de drogas e medicamentos também são fatores que podem levar a um estado depressivo.

    Um dos principais problemas relacionados é o desconhecimento sobre a doença. Nos episódios depressivos, o indivíduo pode ter alguma dificuldade em identificar os sintomas, o que contribui para um julgamento equivocado, como diz o psiquiatra: “A depressão é uma doença, não uma falha moral, mas como as pessoas não veem sinais físicos, acabam julgando e estigmatizando o sofrimento mental.”

    Sintomas da depressão

    Os sintomas típicos da depressão são a tristeza, a desesperança, o pessimismo, a perda da vontade, vitalidade e da energia, dificuldade em manter a concentração, alterações no sono e no apetite. “Em situações em que esses sintomas aparecem de forma intensa, o quadro pode ser incapacitante, prejudicando muito a capacidade do indivíduo de se relacionar e manter suas atividades cotidianas”, alerta Aratangy. Nessas situações, a família e os amigos devem buscar auxílio psiquiátrico.

    Eduardo Wagner Aratangy é psiquiatra, formado pela USP e atua em São Paulo. CRM-SP: 116020

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