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    Dona de casa do Paraná enfrenta a depressão com ajuda do tratamento e terapia

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    A depressão é um dos distúrbios mentais mais comuns do mundo. Estima-se que aproximadamente uma a cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema, frequentemente associado a uma sensação incontrolável e às vezes inexplicável de tristeza, em algum momento da vida. Trata-se de uma doença que pode se manifestar de forma sutil e, por isso, é importante estar atento aos sintomas para que diagnóstico e tratamento sejam realizados o quanto antes.

    Além da tristeza, a doença pode provocar apatia, alterações no sono e no apetite, falta de concentração e prazer para realizar tarefas do dia a dia (mesmo aquelas antes prazerosas) e até pensamentos suicidas. Parte desses sintomas foram sentidos na pele por Maria Elza P.C., 62 anos, dona de casa e moradora de Rolândia (PR). “Antigamente era complicado. Eu me sentia prostrada, triste, sem animação para realizar nem mesmo pequenas coisas que já estava habituada”, diz.

     

    Aceitar ajuda é fundamental para o tratamento da depressão

     

    Com o tratamento, todavia, ela acabou tendo um salto de qualidade notável em sua vida. “Hoje, com o tratamento em andamento, me sinto mais leve, em paz”, diz Maria. “Iniciar o processo com o psiquiatra, tomando a medicação, foi muito importante, sobretudo porque eu precisava cuidar do meu neto em casa. É bom porque agora eu posso encarar essa responsabilidade com mais força”.

    Iniciar este tipo de tratamento, no entanto, não é tão fácil, já que o estigma associado à doença pode gerar resistência nos pacientes. Segundo a psiquiatra Elaine Henna, o ideal é que alguém próximo oriente a pessoa que está se sentindo depressiva a iniciar o tratamento. “Deve-se mostrar ao indivíduo que ele está diferente há algum tempo e que conversar com algum profissional pode colaborar para entender o problema”.

     

    Sintonia com o médico faz toda a diferença

     

    Identificar logo a doença e iniciar o tratamento são passos essenciais para uma boa recuperação, mas isso só será possível se houver sintonia entre médico e paciente. Para Maria Elza, a “parceria” com o profissional que a acompanha desde o início está sendo muito proveitosa. “O tratamento me trouxe melhoras, muito graças ao meu médico. Ele tem sido muito bom pra mim e com certeza recomendaria ele, assim como a medicação que uso regularmente”, completa a dona de casa.

     

    Dra. Elaine Aparecida Dacol Henna é psiquiatra formada pela Universidade de Mogi das Cruzes e atua em Sorocaba (SP). CRM-SP: 66403

    Foto: Shutterstock

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