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    Dia dos Namorados: terminar um relacionamento pode ser um gatilho para depressão?

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    A depressão é uma das doenças mentais mais frequentemente diagnosticadas no Brasil e é caracterizada por forte tristeza, desânimo, insegurança e até por problemas para dormir. Diversos fatores podem funcionar como gatilhos para o desenvolvimento do transtorno, incluindo o fim de um relacionamento.

    Fim de namoro pode facilitar surgimento de sintomas da depressão


    “A perda de um relacionamento, emprego, casamento ou algum evento traumático que abale o estado emocional de uma pessoa é chamado de transtorno de adaptação. Dentro deste transtorno, a pessoa pode evoluir com
    sintomas depressivos, ansiosos ou ambas apresentações”, afirma o psiquiatra Gustavo de Carvalho Araujo. Durante o Dia dos Namorados, estes sintomas podem ser mais intensos, já que é uma data onde muitos casais estão comemorando o relacionamento.

    De acordo com o especialista, essa reação é uma espécie de luto e cada pessoa terá um tipo de resposta para o momento que está vivendo. “Não existe uma receita de bolo para passar por essas fases sem ter lembranças, saudades e sofrimento. Porém, cada um tem seu ‘recurso interno’, também chamado de resiliência”, diz o médico.

    Consumo excessivo de álcool também é gatilho para depressão


    Quanto mais resiliente uma pessoa for, mais adaptada às condições do dia a dia e menos desconforto ela terá com o término de um namoro. Nestes casos, o
    sentimento de tristeza permanece durante alguns dias, mas logo passa. Entretanto, os mais vulneráveis, ou seja, menos resilientes, sofrerão mais e estarão mais suscetíveis a desenvolver um quadro de depressão, com sintomas persistentes.

    Dependendo da condição dos sintomas, é importante procurar ajuda de um especialista, que será capaz de avaliar a necessidade de tratamento com remédios e terapias. Há ainda outros fatores que podem se somar ao fim de um namoro ou de um casamento e facilitar o surgimento da depressão, como a genética, o estresse, mudanças hormonais e abuso de álcool, cigarro e outras drogas.

    Foto: Shutterstock

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